Mostrar mensagens com a etiqueta Confissões. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Confissões. Mostrar todas as mensagens

3.7.11

O tipo de coisas que eu quero que sejam as minhas maiores preocupações



Fútil? Nooooo, maravilha! :)

Paradigmas

Foi preciso chegar aos 30 para começar a ouvir (com muita frequência) que pareço ter menos idade.

Parece que afinal os anti rugas funcionam.

8.4.11

Ensimamentos de Mãe

Uma coisa é ser boa, outra coisa é ser parva.


(Agora escolham.)

1.4.11

Isto é verdade!

Em Espanha, não é dia das mentiras!

29.3.11

Dabaus

Estando a dez centímetros de distância, a minha irmã atira uma coisa (qq coisa) e vai parar a três metros. Na praia gostamos de jogar ao atira-a-alga porque ela falha sempre (mas nós não, muah ah ah).

24.3.11

Boquinha d'Ouro

Falo mal. Com três anos dizia bicileca, porta-gamagens e trangiripada. Na actualidade, continuo a trocar muitas palavras, e em cima disso ainda falo uma espécie de portuñol que parece espanhol mal traduzido para português. Digo hola quando chego a um sítio, em vez de boa tarde. Peço perdona se dou um encontrão a alguém, blasfemo coño y no te jode y manda cojones y por aí fora. E permanentemente escrevo y em vez de e. Isto, é o menos mau. O resto não conto.

(Escrevi este post a contar coisas más de mim só porque não queria que ficasse a Jeninha a aparecer em primeiro lugar. Isso é que não.)

Partir

No Verão de 1998 passei oito semanas seguidas em Porto Covo. Fiquei amiga da juventude local, e vivi desde o ponto de vista dos locais o fluxo migratório dos veraneantes. Foram quatro os grupos diferentes a que pertenci, um por cada quinzena que passava. Era fazer amigos e ficar, ver os companheiros de praia e noitadas fazer as malas, para logo chegarem outros, novas amizades, e sempre a praia e as noitadas. Quando regressei no fim de Agosto estava esgotada de despedidas.

Quase sempre na minha vida quem partiu fui eu. Parti de Lisboa, parti de Gent, parti de Madrid, parti de Sines. A solidão da novidade nunca me fez mossa. Chegar a um sítio novo completamente sozinha é duro, foi duro, mas a expectativa das novas amizades, da nova vida, de tudo o que se vai ganhar e aprender no novo mundo compensa.

Mas a última vez que parti foi de Sines, quando fiz este blog, e contra todas as expectativas, regressei a Madrid e por cá continuo. Fui gostando, fui ficando, fui gostando mais. Demasiado tempo no mesmo sítio vicia, quanto mais meses passam mais difícil é partir. Porque quando se parte também se perde, e se deixar Lisboa não me custou, que a Lisboa regressarei sempre (ou isso gosto de pensar), o mesmo não se pode dizer de Gent, ou de Madrid, ou de qualquer terra que não a minha.

Ficar significa ver partir. Já levo uns anos disto, começa-me a pesar. Faço as contas e dos meus vinte amigos do primeiro ano restam dois em Madrid. Dos muitos outros que conheci entretanto, poucos são os que vejo numa base regular, ditada por afinidade, claro, mas também por localização, que esta metrópole gigante com o seu ritmo voraz dificulta as amizades que tenham pelo meio mais de três estações de metro.

E com cadência incerta mas segura, sempre as partidas. O Luís está na Arábia Saudita, a Paula na Escócia, o Daniel na Suiça. A Sílvia em Tarragona, o Javier em Sevilha, a Lucía em Bilbao. A Maria tem quase bilhete de regresso a Portugal, a Romina tem a Bolívia no horizonte, a Ana talvez siga para a Holanda mais cedo que tarde. São já muitos os que vi partir, mais ainda os que se seguirão. Em duas semanas vou conhecer um magote de gente que inevitavelmente se separará em Maio de 2012, no fim do MBA.

Ver partir e ficar é complicado. É penoso fazer amizades com o pressuposto de que essa pessoa eventualmente nos vai deixar, e que a nossa relação se tornará com a passagem dos anos pouco mais que uns quantos likes no Facebook. Não há like que substitua um sorriso de carne e osso.

O Verão de 1998 foi o mais bem vivido da minha vida, mas foi também o mais agridoce. Na última semana quem desejava partir era eu, que quando partimos temos mais em que pensar que o que deixámos para trás. Aguardo com tranquilidade mas com alguma tristeza o dia em que a movida de Madrid já não colmate a ausência das partidas e a solidão dos adeus. Quando esse dia chegar, partirei outra vez.

15.2.11

Pessoa detestável

Sendo que és a única pessoa que se cruzou no meu caminho que não desejo que seja feliz, deixa-me que te diga, alegra-me saber que uma das piores recordações que tens inclui uma voz chamando por ti, mas (ups) dizendo o meu nome.

14.2.11

Pascoal

Todos os dias te agradeço por quase teres ficado cego para salvar o gato Whisky, e por teres entrado num campo de touros raivosos para salvares o gato Ricky. Gosto que sejas assim, primeiro salvas, depois logo se vê.

9.2.11

Pascoal

(E por falar em amor...)

Pascoal,

eu sei que stressas que te chame Pascoal, por isso nunca o faço. Mas gostaria que soubesses: quando ouves Ricardo, ou fofinho, ou meu estúpido, na verdade eu digo Pascoal. Para mim serás sempre esse, o Pascoal, o tipo que tinha de encontrar custasse o que custasse, o génio que me ia salvar a vida a mim e a todos os computadores da associação, o gajo que já me irritava ainda antes de o conhecer, sempre escorregadio, sempre noutro sítio qualquer. Por isso quando sonho que não te encontro e te procuro, procuro sempre o Pascoal. E continuo à procura, sei que o Ricardo, e o fofinho, e o meu estúpido, e todos os outros nomes, são apenas a parte. E eu quero o todo.