29.1.09
28.1.09
Update
Esta semana, Basildon, UK. Estou morta. Andei uns 50 km na refinaria. Vá lá que não choveu (!). Nem está frio.
A arte de bem parir
Parece que uma senhora na Califórnia teve oito bebés de uma só vez, e nasceram todos vivos!!!
O problema é: a BBC dá a notícia de cinco em cinco minutos.
23.1.09
We'll always have Tonicê!
Contra este cansaço mental que me aterra, acho que nada melhor que voltar a tomar o Tonicê. O Tonicê é um medicamento 5 estrelas - e além do mais trás-me sempre boas recordações. Lembro-me de estar com a Ana Rita, há 3 anos (mas já passaram três anos???), na nossa casa de Móstoles, e à hora de jantar lá tomávamos as duas o nosso respectivo Tonicê, antes da mais que habitual massa com bacon, espectacularmente deliciosa e obviamente hiper-calórica. Designavamo-nos por "Brigada do Tonicê" e era o nosso dirty little secret, como se aquilo fosse alguma espécie de droga ilegal hiper-potenciadora das nossas vantagens competitivas, da qual ninguém podia saber sob pena de sermos desclassificadas.
A verdade é que, placebo ou não, o amigo Tonicê ajudou-nos a levar para diante aquele mestrado-pós-graduação-cena-a-dar-para-o-MBA-mas-de-empresas-energéticas, que foi esse ano no ISE. Com tanta noite (quase todas) a deitarmo-nos perto das três da manhã, para as sete já estarmos a pé, mais a inevitável adaptação ao espanhol, no fim do ano, a Rita foi das melhores alunas a nível de exames e eu das melhores a nível de trabalhos práticos.
Sempre assim, ela mais dedicada - ok, marrona - e responsável, eu mais pragmática - ok, preguiçosa - e leviana. Cada uma com o seu estilo muito próprio, começámos por ser as portuguesas com quem ninguém queria trabalhar (não sabiamos espanhol). Acabámos como duas das mais respeitadas e disputadas (e fluentes em castelhano). Verdade seja dita, não envergonhámos Portugal. Eu e a Rita partilhámos uma casa e as nossas vidas por necessidade, somos muito diferentes, etc., etc., mas tornámo-nos grandes amigas e somos amigas para sempre. Acho que no fim de contas, são coisas fundamentais as que nos unem - somos honestas, directas, não somos rancorosas nem invejosas.
Talvez o Tonicê tenha sido simplesmente o catalizador dessa áurea que faz com que a soma de uma Rita e uma Margarida na sua casa de Móstoles seja bem mais que um par de tugas emigradas. Porque mesmo com telefone, internet e o diabo a quatro, quando eu andava por casa a refilar que eram todos uns coninhas porque ninguém queria ir beber uma cerveja para desanuviar na véspera de um exame, e ela reclamava que eram todos uns peixeiros e que tinha tantas saudades do silêncio do nosso Portugal, só lá estávamos as duas, em carne e osso, para rir na cara uma da outra. Ou chorar, se fosse necessário.
A Rita é uma das minhas melhores amigas, e, como todas as minhas melhores amigas, é uma gaja com os tomates no sítio. Por isso, mesmo quando estamos longe, que de resto é quase sempre, lembro-me sempre que "we'll always have Tonicê". E eu sei que ela também.
A verdade é que, placebo ou não, o amigo Tonicê ajudou-nos a levar para diante aquele mestrado-pós-graduação-cena-a-dar-para-o-MBA-mas-de-empresas-energéticas, que foi esse ano no ISE. Com tanta noite (quase todas) a deitarmo-nos perto das três da manhã, para as sete já estarmos a pé, mais a inevitável adaptação ao espanhol, no fim do ano, a Rita foi das melhores alunas a nível de exames e eu das melhores a nível de trabalhos práticos.
Sempre assim, ela mais dedicada - ok, marrona - e responsável, eu mais pragmática - ok, preguiçosa - e leviana. Cada uma com o seu estilo muito próprio, começámos por ser as portuguesas com quem ninguém queria trabalhar (não sabiamos espanhol). Acabámos como duas das mais respeitadas e disputadas (e fluentes em castelhano). Verdade seja dita, não envergonhámos Portugal. Eu e a Rita partilhámos uma casa e as nossas vidas por necessidade, somos muito diferentes, etc., etc., mas tornámo-nos grandes amigas e somos amigas para sempre. Acho que no fim de contas, são coisas fundamentais as que nos unem - somos honestas, directas, não somos rancorosas nem invejosas.
Talvez o Tonicê tenha sido simplesmente o catalizador dessa áurea que faz com que a soma de uma Rita e uma Margarida na sua casa de Móstoles seja bem mais que um par de tugas emigradas. Porque mesmo com telefone, internet e o diabo a quatro, quando eu andava por casa a refilar que eram todos uns coninhas porque ninguém queria ir beber uma cerveja para desanuviar na véspera de um exame, e ela reclamava que eram todos uns peixeiros e que tinha tantas saudades do silêncio do nosso Portugal, só lá estávamos as duas, em carne e osso, para rir na cara uma da outra. Ou chorar, se fosse necessário.
A Rita é uma das minhas melhores amigas, e, como todas as minhas melhores amigas, é uma gaja com os tomates no sítio. Por isso, mesmo quando estamos longe, que de resto é quase sempre, lembro-me sempre que "we'll always have Tonicê". E eu sei que ela também.
22.1.09
Cansada
Tenho andado com um cansaço mental que não me tem permitido nada. Nem escrever, nem ler, nem comentar. Admiro a dedicação que algumas pessoas têm aos seus blogs, mas eu sou mais de me deitar e relaxar, quando estou assim. O mais giro é que nesses momentos produzo grandes textos. Mas, como ainda não existe nenhuma máquina que passe directamente de pensamento para word, nada feito.
19.1.09
De volta a Madrid...
... depois de já ter estado em Barcelona e em Lisboa, começa-me cá a parecer que 2009 vou vivê-lo nos intervalos de fazer e desfazer malas e bagagens!!!
Ai viajar, viajar! É bom, mas cansa. É o que dá desejar muito uma coisa... depois ela acontece!
14.1.09
Esta semana, Tarragona
(É em Espanha, uma horita a sul de Barcelona.)
Dúvida existencial: quantas estrelas é que tem de ter um hotel para que haja cotonetes naquelas coisinhas que eles deixam na casa-de-banho?
EU PRECISO DE COTONETES. ACONTECE-ME SEMPRE O MESMO. JÁ DEVIA TER APRENDIDO. POIS.
10.1.09
9.1.09
Ai minha nossa senhora
Está a nevar há muitas horas em Madrid. Mas está a nevar mesmo a sério. Daqueles flocos gordalhunfos que nunca se vêm, aqui é mais neve-chuva. Em Madrid mesmo Madrid cidade.
Ora eu, depois daquele entusiasmo inicial de ver tudo branquinho, caí em mim, que já vivi um Inverno na Bélgica e isto de ficar contente quando neva é mesmo cena de mediterrânico que não faz nem puta ideia da desgraça que é um nevão valente.
Depois, muito, mas mesmo muito inteligentemente, decidi vir de carro. Eu e toda a gente, com aquele raciocínio óbvio do "daqui a meia hora já está a chover". Pois bem. Não. Continua a nevar. E a nevar. É o caos. É a desordem. Demorei duas horas a chegar ao trabalho, iam-me batendo, eu ia batendo em outros, ia atropelando pessoas incautas que se atravessavam alegremente à frente do meu 320d (muito bailarino, sem correntes nas rodas e com a tracção traseira a ajudar à festa).
Esta tendência dos bloguistas emigras para falar sobre o tempo pode parecer algo superficial e ridículo, afinal há problemas muito maiores por esse mundo fora, há guerra e frio e fome e tudo mais. Mas porra. É a nossa vida. E esta cena do tempo ao qual não estamos habituados muda tudo. Eu, pessoalmente, sou mais do Verão. Neve só mesmo nas pistas.
8.1.09
Janeiro é fixe (#1)
Fiquei com pena de ter sido injusta com este pobre mês no post anterior. Janeiro também tem coisas boas. Eventualmente futéis, mas boas. O regresso do Grey's anatomy depois da paragem de Natal, por exemplo. :)
Janeiro, Janeiro...
Não fosse o aniversário da minha mana lá bem para o fim do mês e Janeiro não tinha mesmo jeitinho. Era quase mês para ser banido do mapa dos meses, que uma pessoa chega a dia 31 e ainda se engana com o ano em que está, ainda diz no ano passado quando quer dizer há dois anos, e coisas assim do estilo.
Mas diz essa grande ciência por demais exacta - a astrologia - que o signo que se dá melhor com Leão (euzinha sem tirar nem pôr) é o Aquário, e dos Capricórnios também gosto, tenho várias boas amigas daquelas que a vida me levou para longe ** e que vejo tipo de dois em dois anos, mas adoro-as.
Enfim, isso deve significar alguma coisa. Ou talvez não, mas é que depois de quase três semanas de doces os meus neurónios estão gordos e as minhas sinapses encravadas de tanto colesterol.
(** Não sei se a vida as levou para longe ou se sou eu que fui para longe - quem tem o privilégio da escolha? Quem fica? Ou quem parte?)
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