29.9.09

Potencial de negócio

Ninguém quer abrir uma "Merendeira" em Madrid? Teria êxito garantido...

24.9.09

Serão pitas?

A capacidade do blogosferio feminino em alardar o que duas ou três (vulgo líderes) opinam é, há que admitir, impressionante. Também é algo perigosa, mas enfim, vou abster-me de análises complicadas e deixar isto light. De momento anda tudo ai que horror, ai que coisa fútil, ai que crime hediondo: a Soraia Chaves vai ler bocados daquele livro (ai ai, também ele um horror e ainda por cima tem festa, que horror!). E a Soraia Chaves? Boa nas horas, horror supremo. Ora, uma importante percentagem desta gente andava, ainda há poucas semanas, a postar e a linkar e a adicionar desenfreadamente o Alfaiate Lisboeta, e aí a conversa era: ai que blog tão fixe, ai que fofinho, ai e é bem verdade que agora que ele publicou uma foto no blog é que estou toda maluca, mas é coincidência, eu até já gostava do blog antes (e "yada yada", que há que seguir as modas da blogo). Mas o que seria que aconteceria se, em vez da Soraia, fosse o supracitado costureiro a ir recitar o 2666? Será que havia tanta indignação e mal dizer? Obviamente que não. Estas meninas são em geral umas invejosas que não podem sentir o cheiro de gaja boa nem virtualmente falando. Em geral, são também solteiras à procura do príncipe. E o Alfaiate é um grosso. No caso dele, isso não é um horror.

Aquela diferença

Nestas semanas de regresso ao quotidiano, tenho recebido muitos mails de festas na capital espanhola e na capital portuguesa. Em Lisboa, a grande maioria são festas de despedida do Verão. Em Madrid, ao invés, a maioria são festas a comemorar o Outono. Apenas diferenças semânticas? Espelho de culturas? Somos nós e a nossa nostalgia da saudade (até em festa!) e eles, com o seu síndroma da festa permanente, seja pelo que for, onde for, faça sol ou faça chuva? Bom, pelo menos festas, não faltam.

22.9.09

Outono

E lá se vai o calor, e também os refrescantes duches de água fria. Ai.

15.9.09

Mesmo fixe

É, Setembro é fixe. Além do Grey's, vem o Fringe, o House, e muitos outros season premieres que agora não me estou a lembrar. E o melhor, mas mesmo o melhor, é o regresso do Barney. How I Met your Mother, pois claro. Love it!

14.9.09

Tenho todas as razões do mundo

Para ser vegetariana. Só falta sê-lo.

Um dia vou ser vegetariana.

(Mas) hoje (não) é o dia.
(Ainda) sou uma fraca.

13.9.09

Top Model Update

No outro dia cairam uns chuviscos. O gato top model ficou maluco com as gotitas do lado de fora da janela, tentando-lhes tocar, em vão (o gajo gosta de água). Mas ainda não há dono para ele: uma amiga queria-o, mas o namorado não. Um outro amigo queria-o, mas a namorada não. Felizmente, o meu amor adora gatos e eu sei que sou uma mulher de sorte. Mas como é possível não gostar de gatos? Quem não gosta de gatos ou é porque não os conhece (e lá está, sendo assim, tem de experimentar para poder opinar) ou então é burro. Só um burro* se desgosta de um inteligente. * Nota: nada tenho em contra do animal burro, ele próprio muito inteligente e obviamente incompreendido pelos seres que atribuiram a depreciativa conotação ao seu nome.

Tal e qual

12.9.09

O espaço em branco onde eu me posiciono...

... é para onde o PS vai sair disparado (pronto, não disparado, mas assim em modo jogging) depois de ganhar as eleições. Ver na bússula eleitoral.

10.9.09

On the way

Chandelier Linea Chrome Leitmotiv

8.9.09

Sou feliz

As cidades mais felizes segunda a Forbes: 1. Rio de Janeiro 2. Sidney 3. Barcelona 4. Amsterdam 5. Melbourne 6. Madrid 7. San Francisco 8. Roma 9. Paris 10. Buenos Aires Ou seja, em teoria, teria de me mudar para uma das Top5 para ser ainda mais feliz. No entanto, há um catch: nenhuma das outras cidades tem Lisboa tão ali à mão de semear como Madrid.

5.9.09

Setembro é fixe!

Voltam as séries da nossa vida, a prometer muita baba e ranhoca, como se quer.

4.9.09

Windsurf

Este fim-de-semana vou andar por aqui.
Amanhecer na barragem de Valmayor, por Sergio Cerrutti Palacios

3.9.09

48

Número de vezes que já voei este ano. Número de dias que passaram desde o último voo. Acho que ando um bocado stressada com tanta abstinência aérea. Tenho saudades da T4. Tenho saudades das lojas do aeroporto. Tenho saudades de rir e pensar contente, 30 segundos depois de aterrar: "mais uma". Acho que até tenho saudades de me irritar com os seguranças que me fazem tirar sapatos que não apitam, só porque são de salto alto. Tá bonito, tá.

2.9.09

The plot thickens

Uma das mulheres que eu mais amo neste mundo aterra em Madrid dentro em breve. Não é a primeira vez que o faz. Há no entanto uma diferença importante. Desta feita, não vem passar o fim-de-semana. Melhor dito, não vem só passar o fim da semana. Sou consciente que esta mudança a assusta um bocadinho. Talvez porque foi inesperado, talvez porque ainda não fala perfeitamente espanhol, talvez porque sabe que um grande desafio profissional a aguarda deste lado da fronteira. Quanto a mim, estou eufórica. Revivo o que senti, quando, há pouco mais de dois anos, vim viver para Madrid pela segunda vez. Sei que as situações não são comparáveis, mas também sei que esta é uma cidade que a poucos desagrada, e normalmente mesmo os mais cépticos acabam enamorados desta vida em constante movimento. Também me sinto orgulhosa. Fui eu que mais a tentei influenciar para concorrer à empresa onde ela trabalha e que agora a chama a Madrid. Acompanhei todo o processo desde o inicio, desde as primeiras entrevistas, depois a mudança, a adaptação, as expectativas, as dificuldades, as histórias divertidas, o crescer de confiança, tudo. Assisti também ao nascer da parte pior, aquela de que a crise veio e ceifou muitos postos de trabalho. Para ela, felizmente e com mérito próprio, a história foi outra. Como me disse aqui há tempos um amigo meu, actualmente perdido por terras do down under, onde há crise há oportunidades, e mai nada! Neste caso, estou plenamente convencida que a crise lhe trouxe, assim ao estilo do há males que vêm por bem, uma mudança para melhor, a todos os níveis. Claro que os desafios do novo posto, da nova cidade, do novo país, terá que os enfrentar ela. Para mim é fácil falar, pois é. Mas acredito nela. Acho que às vezes, mais até do que ela própria. Por isso dentro de mim só há espaço para a alegria e uma estúpida excitação, parecida com aquele bicho carpinteiro que me faz andar sempre a mudar determinadas coisas, às vezes de país, às vezes de emprego, às vezes de cidade, às vezes até de casa dentro da mesma cidade (e se não tenho nada disso para mudar, mudo a disposição dos móveis para alimentar o bichinho). Desta vez quem muda é ela, embora, de certa forma, mude eu também. Porque tenho com ela uma relação (como aliás tenho com a maioria dos meus amigos), muito pobre presencialmente. Há muito mail, muito telefone e muito amor, mas pouco contacto. E agora isso vai mudar. Pela primeira vez , uma grande amizade das nascidas quando eu ainda estava em Portugal, vem viver comigo, na mesma cidade que eu! Esta proximidade quase siamésica vai ser um teste para nós, como o é a distância para os que estão juntos e logo se separam. Mas sobreviveremos, de certeza, que pior já vivemos e ainda para aqui andamos a rir e a dizer parvoíces.