30.6.07

Euro Pride 2007

Até amanhã, domingo, decorre a semana do orgulho gay. Pela primeira vez Madrid é a cidade anfitrã dos acontecimentos, que visam chamar a atenção para a discriminação e desigualdade que os homossexuais e lésbicas de todo o mundo enfrentam nas sua vidas. Assim descrito de modo rápido e comezinho, as festas do orgulho gay são uma mistura de santos populares (argh!, vide este post) com freak show do mais alto nível. Está claro que a Margarida, sempre sedenta de experiências novas, diferentes e que a façam sentir uma cidadã do mundo, não faltou à festarola.

Conclusão: choca-me. Pronto, já o disse. Não vou estar aqui com merdas muito politicamente correctas e dizer que é tudo muito normal e que tal e que qual. Eu realmente acho que os direitos devem ser os mesmos, e os deveres também, como de resto também o penso em relação a homens/mulheres, pretos/brancos, cristãos/mulçumanos. Por isso não faço distinção quando os grupos envolvidos são heteros/homos. Mas que posso fazer? Não é o meu mundo. E por isso choca-me. Ao mesmo tempo que me fascina. Em algumas situações mete-me nojo, mas também me metem nojo os casaisinhos hetero aos beijos melados no metro. Desde esse ponto de vista sou algo conservadora. Não me agradam muito exibicionismos. Mas pronto, quer dizer, orgulho gay is all about that, é o exibicionismo na sua vertente mais animal e instintiva, e eu fui-me lá meter no meio de livre vontade. Por isso, não me queixo.

Ontem a noite começou num restaurante super in da Chueca, o famoso bairro de Madrid centro de todos os eventos “gay related”. Mas o melhor, claro está, veio depois. A Chueca estava cheia até mais não, em todas os largos estavam montados palcos onde decorriam shows, concursos de misses, de karaoke e por toda a parte estavam montados ecrãs gigantes a passar imagens de homens nus com corpos musculados e depilados. Em tudo o que era palanco grupos de homens dançavam de forma marcadamente sexual, vários seminus e claramente alterados. Por todas as partes, homens. Altos, baixos, gordos, magros, bonitos, feios. Paneleiros assumidíssimos e felizes.

Senti-me um bocado magoada. Supostamente este também é um evento de lésbicas, mas não só são em muito menor número como a imagem da mulher como símbolo da sensualidade e beleza foi completamente banida. É incível, porque metade daqueles homens já não é que sejam simplesmente homossexuais, mas querem também ser mulheres. No entanto, imagens de mulheres “verdadeiras”, nem vê-las.
Por outro lado também me senti bem. Enquanto era esmagada por magotes de gente ao passar nas zonas mais congestionadas, ocorreu-me que, se aquilo fossem os santos populares, eu já tinha sido apalpada umas vinte vezes. No entanto, ali, a única preocupação foi agarrar-me à minha mini mala com unhas e dentes.

Foi divertido, e sobretudo, diferente. Sem dúvida, o ambiente transbordava igualdade. Um olhar mais atento leva-nos de volta a essa eterna questão das sociedades democráticas: quem decide o que é “normal”, a maioria? Mas para que a democracia seja justa, situações há em que tem de ser a própria maioria a decidir por una minoria. Não faz sentido atribuir o ónus da razão com um pressuposto numérico, ainda que este seja o que mais ânimos apazigua.

De resto, nada mais. Todos os homens altos, bonitos e espadaúdos de Espanha estão na Chueca, ie, são gays. E, eu, lá no meio, a minoria "gaja, hetero" de serviço. Não há dúvidas, há mais mundos. Muitos mais. Muitos, mesmo.

28.6.07

Não aguento mais...

...com saudades dos meus gatos! Por isso, delicio-me com os gatos de outros!

Bom dia Alegria!


Este post tem o único e exclusivo propósito de anuciar que já tenho internet no trabalho!! Sou outra vez uma pessoa completa. :) Uuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!

26.6.07

Eu sou a Margarida

Eu já tive esta conversa cinquenta vezes, já sei todos os passos de cor, mas não vou desistir do meu nome, esse mesmo que tanta gente já tentou adulterar com nicks e diminutivos foleiros. Eu sou Margarida, e não há nada nem ninguém que consiga demover-me de utilizar este nome, o meu adorado nome, mas demasiado grande e complicado para a maioria das pessoas. Ora, quando há espanhóis (ou ainda melhor, espanholas) à mistura, a questão é mais delicada. Cenário: eu a tratar de uma qualquer burocracia ou simplesmente algo que implique deixar o nome, contacto (tipo lavandaria). Señorita: “Tu nombre, por favor? Eu: "Ana Margarida" (dito com as vogais todas abertas para ser compreensível) Señorita: "Ana... Margarita, no?" Eu: "No, Ana Margarida, con una d en el lugar de la t." Señorita: "Aaaaaaaahhhh, vale, vale..." (Agora vem a parte chata, pois as espanholas são umas cuscas do pior, incapazes de estarem caladas dois minutos. Como a “señorita” da repartição de finanças / loja / ginásio / etc. já percebeu que eu sou estrangeira, está com as anteninhas no ar em busca de mais informação. Señorita: "...Y Margarida es nombre o es apellido?" Eu: "Es nombre, como Margarita, pero con una d." Señorita: Aaaaaaaahhhh, que guay*! ... es mucho más bonito Margarida que Margarita... a que sí, a que sí... (ela está a ver se eu digo de onde sou, mas eu nao me desfaço, então não tem mais remédio que voltar à carga) Señorita: "... y eres de donde?" Eu: "De Portugal, de Lisboa." (Digo logo tudo porque já sei que a seguir me vai perguntar de onde em Portugal). E pronto, depois apanho uma seca, tenho que estar cinco minutos a sorrir educadamente. Enquanto isto, a senhora faz comentários simpáticos “Lisboa me encanta” ou “como me gustava ir a Lisboa”, devidamente ilustrados com aventuras da excursão ou os motivos que a fizeram adiar inúmeras vezes a tão desejada viagem, ou ainda as história da amiga que tem um primo de Badajoz que se casou com uma portuguesa e têm filhos bilingues... Deeeeeeeus! Algumas ainda me perguntam pelos tais amigos “es Maria, la conoces, es de Elvas... Realmente, num país com apenas dez milhões de pessoas, quem diria que eu não conhecia a Maria de Elvas. Tsss tsss tsss.... A ignorância de muitos espanhóis é em tudo comparável à da maioria dos portugueses, mas há uma diferença clara. Os espanhóis, em geral, são mais simpáticos e extrovertidos. E em geral são mais educados, ou talvez não sejam mais educados, mas como não estão constantemente com aquela postura de “todos me devem ninguém me paga” de muitos dos meus conterrâneos, são mais suportáveis. Não sei exactamente qual é o motivo, mas apesar da seca, eu aguento, vou abanando a cabeça em sinal de concordância, sorrio e quando posso, lá me saio com um “Gracias, hasta luego!” e piro-me dali para fora, não sem antes levar de resposta um alegre “A ti, cariño, a ti!”. Não há nada a fazer. Isto, é Espanha. * Guay é uma expressão um bocado foleira que significa engraçado, giro, estupendo, etc. – ou seja, tem um sentido bom.

24.6.07

TP quê?

Se há coisas que me deixam profundamente aborrecida (e quem me conhece sabe que, infelizmente, não são poucas), há uma que recentemente me tem dado cabo dos nervos. Definitivamente, virou moda utilizar a TPM como desculpa para tudo e mais alguma coisa. Quer seja no elevador, no restaurante, no supermercado e claro, no trabalho. O verdadeiro horror é bem interpretado por esse malfadado grupo que eu designo por “pseudo modernas e emancipadas”. São jovens um bocado parvas, entre os 24 e os 35, solteiras (ainda...) e sem filhos, são assim uma especie de versão portuguesa do Sex and the City (mas só à primeira vista, que as série têm tomates). Estas são independentes, vão ao ginásio todos os dias e vivem a sua sexualidade de forma plena. Mas depois há que gramar os seus “ai ais” permanentes por tudo e por nada. O pior é que fazem questão de o dizer alto e bom som, por entre muitas e variadas futilidades, como se isso de ter TPM fosse uma exclusividade e as fizesse melhor que as demais. É que é tamanho o descaramento que só me apetece virar à estalada... Dois exemplos típicos: O que dizem: “ah, ontem não consegui terminar o projecto a tempo, estava cheia de dores de barriga”, A verdade: “Sou uma lambona de primeira e também muito chica esperta, o chefe é homem e come a desculpa na perfeição, a gaja do lado que se amanhe com os prazos” O que dizem: “é verdade, respondi mal, desculpa fofinho... estava sem paciência, sabes, estou naqueles dias, não fiques chateado comigo...” (Isto acompanhado de lágrima a avisar choradeira certa.) A verdade: “Sou uma serpentezinha manipuladora, vou-te transformar no namorado mais obediente do mundo e quando deres por ela já nem a quarta feira à noite terás livre para a saída de homens... BUAH AH AH AH” Não compreendo, a sério. Passamos toda a santa história da humanidade a aguentar e a sobreviver a torturas e descriminação. Ainda hoje é o que é, com excisões, escravatura sexual, queimadas vivas e sei lá eu que barbaridades mais. A Margaret Sander e outras que tais rebolariam dentro dos seus caixões se soubessem da tamanha estupidez destas coitadinhas do século XXI, a quem se lhes tem de desculpar tudo porque é da TPM. Pois comigo, estão fodidas. TPM é um caso muito sério, e eu conheço mulheres que sofrem bastante com esta herança genética da porra, e nunca as vi utilizarem a airosa desculpa para se livrarem de trabalhos e responsabilidades (as minhas amigas são mulheres cheias de personalidade). Por isso, as parvinhas que me passem pela frente com esse tipo de merdas que se amanhem, porque de mim, não esperem nem sequer Trifenes emprestados.

22.6.07

Oh sí, I DO Feel Like Dancing

De volta ao Verão

Por estes dias, há três anos, eu deixei a Direcção da Associação dos Estudantes do IST, convicta de que era o momento certo, mas ainda assim com um aperto no coração. Há dois anos, na mesma altura, fui chamada para a entrevista que me trouxe a Madrid pela primeira vez. Há um ano, faziam-me a proposta que me ia levar outra vez para Portugal, a trabalhar para espanhóis, naquele que foi o meu primeiro emprego “a sério”. Este ano, eu, de volta a Madrid. E o Verão, de volta a mim. Consigo finalmente encontrar a casa dos meus sonhos no dia inaugural da estação. E se ontem o Verão veio tímido e desconfiado, hoje é, sem dúvida, o dia mais extraordinário do ano. O sol forte, a brisa morna, as esplanadas, o Retiro, tudo em perfeita harmonia. “Bem-vindo, Verão!” digo eu, “Bem-vinda, Margarida”, responde-me ele sorrindo – “eu nunca deixei de estar aqui”.

21.6.07

E 18 dias depois...


Arranjei casa! A minha... huuumm... deixa ver.... a minha sexta casa em 3 anos! Já a adoro e ainda nem me mudei! Estou tão contente!!!! Estou pior que as criancinhas no recreio das três e meia! :)

(Quem não está tão contente é a minha carteira... mas enfim, já sabia eu o que me esperava.)

A minha casinha é no quarto andar e corresponde à terceira, quarta e quinta janelas a contar esquerda. Em duas semanas mudo-me, mal posso esperar!

E depois... FIEEEEEEEEESTA!

20.6.07

Always The Hours

To look life in the face

A minha visão da vida é simples e complexa ao mesmo tempo. É como as principais leis que governam o nosso universo (ou seja as físicas, que as outras só servem para dar emprego às meninas que iam para direito porque não "gostavam" de matemática e cuja cabeça sempre foi mais dada a cabelos que a neurónios). Essas leis são simples na sua essência, mas com implicações profundas no universo espacio-temporal. A minha insignificante vida, um caminho demasiado breve por este espaço e neste tempo, guia-se por umas breves palavras, não originais. São as palavras finais do The Hours.

19.6.07

Finalmente...


... encontrei o homem da minha vida! Chama-se Tom... Tom Tom, salva-me a vida várias vezes ao dia e nunca está de mau humor, nem se põe a refilar comigo quando, apesar das clarissímas indicações, eu me engano no caminho. É um querido, um fofo, o meu melhor amigo. Ainda assim, demasiado perfeito. Está-se mesmo a ver que quando já conhecer bem Madrid o mando dar uma volta! São assim as mulheres... umas cabras!

16.6.07

Santo António já se acabou...

Esta semana foi de Santo António, em Lisboa, evento a que qualquer alfacinha que se preze deve apelidar de “fantástico”, “espectacular” ou outro adjectivo assim não muito elaborado. Sinceramente, eu pergunto-me: como é que alguém pode gostar daquilo? Eu digo isto sem qualquer tipo de snobismo, de verdade. Sou uma rapariga prática, faço campismo desde que nasci, corri festivais de Verão vários anos seguidos, não tenho medo de aranhas, ratos, gafanhotos e adoro sardinhas (quer dizer, comê-las) e adoro também a minha Lisboa maravilhosa... mas da próxima vez que for aos santos populares é porque me converti numa pessoa importante e um convite irrecusável me obrigou a estar sentada na tribuna VIP, a assistir a esse must da nossa cultura, totalmente desprovido de sensualidade e glamour: as Marchas Populares. Doutra forma, obrigada, mas não, obrigada. Uma coisa é a natureza, outra coisa são os santos populares. Carrego nos ombros vários anos de santo António, pelo que falo com relativo conhecimento de causa. Mas a cada ano eu perguntava-me cada vez com mais frequência: “Porquê?” “O que faço aqui?”. E claro se uma pessoa se pergunta muito o porquê de uma coisa, o melhor é acabar com ela. Para a vida, ficam memórias interessantes. As histórias são (quase) sempre as mesmas e em geral contadas como se de coisas extremamente únicas se tratassem. Eu como observo a coisa de fora já tenho discernimento para sistematizar a experiência por tópicos. - Comprar sardinhas (que sabe-se lá onde é que andaram) e comê-las rapidamente de forma a minimizar o número de encontrões por segundo, e ainda conseguir brindar com cerveja mal amanhada e frequentemente morna do tasco improvisado mais próximo. Impossível só mesmo não entornar a cerveja. Tudo o resto (inclusive intoxicação alimentar) pode acontecer. Classificação: 1 estrela – Que divertido! - Subir até ao castelo na hora de ponta da festa, algo que todos devem experimentar uma vez na vida (mas não mais que uma): desde esmagamento, apalpões cobardes, cheiro a vomitado, a suor e a peido, gente em pré-coma alcoólico (esses não chateiam, visto que já estão no chão) os outros que ainda estão longe do coma (piores, porradaria e caralhadas é com eles), há de tudo! Classificação: 2 estrelas – E-S-P-E-C-T-A-C-U-L-A-R! - O normal é que no ano seguinte a se ter subido ao castelo se decida ficar no mesmo sítio a noite toda, a conversar e a admirar as vistas. Se o local for bem escolhido até se vêem uns quantos famosos no meio da multidão que passa, e com descaramento suficiente é possível conseguir foto com a estrela! Classificação: 3 estrelas – Momentos para a vida! - Ter encontros imediatos com as meninas que participam nas marchas, principalmente se forem dos bairros com mais “tradição” – são espécies em vias de extinção do povo de Lisboa – mas é recomendável não as olhar nos olhos e muito menos para o namorado, que isso dá direito a tareia, no mínimo. Classificação: 4 estrelas – Isto já é muito mais que diversão é, isto é outra dimensão! - Mas o ponto mais alto de qualquer Santo António é IR de CARRO(!)... e REGRESSAR DE CARRO(!!). Lindo. Isto sim, é garante de uma noite de cinco estrelas. O início da noite é caótico, o meio é qualquer um dos supracitados acontecimentos, e o desfecho é TOTALMENTE imprevisível: operação stop e oh, como pode ser, como? MULTA! Depois, há que comentar com ar de pessoa injustiçada da sociedade civil: “é pá, nem imaginas, fui apanhado numa operação stop nos santos populares... e acusei, eu que nem bebi quase nada...” Classificação: 5 estrelas – Sou o máior! Mas o mais importante, quer a experiência seja de uma ou cinco estrelas, é respeitar a diversidade de opiniões no nosso mundo. Eu não gosto, não vou. Quem gosta, vai. E aconteça o que acontecer, é, literalmente, um banho de cultura portuguesa. O que quer que isso implique... ou signifique.

13.6.07

Eu hoje acordei assim...


Ao contrário da Bomba Inteligente e de umas quantas plagiadores existentes por essa blogosfera fora, eu nunca tive a sorte de acordar linda e resplandecente. Mas esta semana, acordando às 6 da manhã (bom, depois fico mais um bocadinho na cama, tipo cinco minutinhos... até às sete!) e com o factor acrescido de que estou a dar em doida com a procura de casa, não fico a dever nada ao Duffy Duck nos seus piores momentos (ou seja, quando é violentamente gozado pelo Bugs Bunny.)

9.6.07

Lições de Realidade

E pronto, já cá estou. Afinal, não fico a trabalhar no centro. Decidiram que vou ficar a trabalhar num dos “projectos grandes”, e como o cliente exige que a equipa trabalhe toda junta, pois muito bem, estou num edíficio novo, en Sanchinarro (que é Madrid mas no cu de Judas). Como ia trabalhar no centro resolvi não trazer já o meu carro. Erro crasso, porque assim sendo, demoro uma hora de casa ao trabalho. Os transportes públicos funcionam muito bem, há que dizê-lo. Mas a cidade é grande. De qualquer forma, não me importo, são só duas semanas. Acho que volta e meia é bom descer à terra e fazer o que outros têm de fazer toda uma vida. Dá-se mais valor ao que se tem.

A primeira parte do trajecto é em metro, desde Menéndez Pelayo até à Plaza de Castilla. Na boca do metro distribuem-se vários jornais diários gratuitos. Uma das edições desta semana tinha como manchete “Los inmigrantes nos ayudan a vivir mejor”: em Espanha há cinco milhões de emigrantes e são necessários outros cinco milhões a curto prazo. Eu agora também sou uma verdadeira emigrante, desconto para a segurança social e tudo. Mas a maioria são sul americanos. Têm umas vidas de trabalho interminável, passam o ano a juntar dinheiro para ir a casa no Natal, mas ainda assim ficam. A vida na Europa é incomparável, e os seus filhos já nascem espanhóis, garantia segura de uma vida melhor e com mais oportunidades. É o “American Dream” ao melhor estilo europeu.

Na Plaza de Castilla saio do metro e apanho um autocarro até ao trabalho. É uma loucura. A quantidade de gente, de todos os tipos, a correria, os autocarrros, taxis, automóveis, as torres kio, e outras em em construção. Acho que esta semana me cruzei com mais gente que em toda a minha vida. É impressionante.
Nos últimos dias houve alguns desenvolvimentos pouco positivos relativamente à questão da ETA. A ameaça de atentados é permanente, mas não paralisante. Acho que todos têm consciência do fácil que é provocar um atentado, mas todos esperam não estar no momento errado na hora errada. Acima de tudo, Madrid nunca dorme. Noite e dia, faça chuva ou faça sol, com ou sem atentados, Madrid cresce, Madrid avança. Aqui, vive-se.

Plaza de Castilla e as Torres KIO

3.6.07

Here I go again!

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