9.2.11

Pascoal

(E por falar em amor...)

Pascoal,

eu sei que stressas que te chame Pascoal, por isso nunca o faço. Mas gostaria que soubesses: quando ouves Ricardo, ou fofinho, ou meu estúpido, na verdade eu digo Pascoal. Para mim serás sempre esse, o Pascoal, o tipo que tinha de encontrar custasse o que custasse, o génio que me ia salvar a vida a mim e a todos os computadores da associação, o gajo que já me irritava ainda antes de o conhecer, sempre escorregadio, sempre noutro sítio qualquer. Por isso quando sonho que não te encontro e te procuro, procuro sempre o Pascoal. E continuo à procura, sei que o Ricardo, e o fofinho, e o meu estúpido, e todos os outros nomes, são apenas a parte. E eu quero o todo.

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