Ou, como se diz em português, wishlist, não é coisa que vá muito com a minha maneira de ser. Já de pequena a coisa resumia-se a Barbies, Legos e marcadores Molin. Quantos mais, melhor, e assim era feliz.
O passar dos anos tornou a coisa mais complicada ainda. Detesto que me perguntem "o que queres para os anos?". De mim não levam nada, por dois motivos. Primeiro, acho detestável impingir aos outros (mesmo quando os outros são a nossa família) coisas que queremos de antemão. Isso é forçar um orçamento e sempre achei que as prendas devem ter detalhe, mais que cifrões. Segundo, é uma seca. Onde fica a emoção de abrir a prenda e ser surpreendida? Se quero uma coisa, junto dinheiro e compro. Uma prenda deve ter magia, tem de haver perlimpimpim enquanto se retiram, um por um, os bocadinhos de fita-cola.
Eu gosto de ser surpreendida. Eu raramente faço conversa de ai gosto tanto disto e daquilo, portanto, se me oferecem algo que gosto, é porque, no mínimo, estiveram atentos ao essencial. Isso é bom.
1 comentário:
«Ou, como se diz em português, wishlist» :D
Eu gosto muito mais de oferecer prendas do que de receber. E quando ofereço, normalmente há um trabalho de casa feito com antecedência, tento reparar nas pequenas dicas que os destinatários vão soltando e tento sempre ser original e personalizar a coisa ao máximo.
Também não gosto nada do oferecer porque "tem que ser" e das filas intermináveis nas lojas no dia 24 de Dezembro.
Enviar um comentário