É só isto, mas é obviamente difícil de aceitar (mais que compreender).
O exemplo do fumar é fácil e chiché, e se eu fosse pela mesma bitola dos extremismos de que em minha casa blablabla whiskas saquetas, fumaria a torto e a direito independentemente dos que na minha casa entram. No entanto, como isso seria apenas reduzir-me a esses extremismos que critico, já por muitas vezes deixei de fumar na minha própria casa, ou fumei menos, ou fui fumar para a cozinha. Às vezes devido à presença de uma criança, outras de uma grávida, ou até mesmo simplesmente porque sei que há alguém a quem realmente lhe incomoda muito o fumo (eu também não gosto de fumo, nem de cinzeiros sujos, e tenho a casa cheia de velas). Faço-o porque gosto que mi casa sea su casa también, a dos amigos dos quais gosto e que de mim gostam, sem classificações ou clichés morais que nos separem.
Segundo a lei, estou no meu inteiro direito de lhes encharcar as crianças e os fetos de fumo. Estou na minha casa e na minha casa mando eu. Mas como eu penso, sei lá, eu pondero, analiso as situações, não me custa nada fazê-lo. Gostava que às vezes, o contrário também se verificasse. Gostei do texto abaixo porque a pessoa tem este tipo de postura ponderada que tanto falta às discussões sobre fumar nos dias de hoje. Não é um cigarro ou dois num serão inteiro que vai fazer cancro aos coitadinhos dos passivos. Eu sei e eles sabem que é uma questão de postura. Exagerada, normalmente. Hoje está na moda, amanhã será passado. Simple as that.
Sem comentários:
Enviar um comentário