Acho muito giro este anúncio, descomplexado, divertido, sem dúvida bem conseguido.
28.7.09
26.7.09
Santa idiotice
Está a dar o Tubarão XXIII, dobrado em espanhol (pois...). Se não fosse tão trágico que esta idiota saga não tivesse contribuido para a desinformação total sobre a espécie (e em certa medida, pela sua quase extinção), o filme até tinha piada, de tão ridículo que é. Parece que os netos do Tubarão I andam a caçar os netos do tipo que fez explodir o Tubarão I. Selectivamente, claro.
23.7.09
La Coruña
Entretanto, estou em La Coruña até 31 de Julho (já tinha dito?). Ai que giro, a Galiza, tão bonita, sorria, está em Espanha, e outras blasfémias do estilo. Já tive de ir comprar um chapéu de chuva. Aqui o tempo está assim (passo a descrever um perído de duas horas): faz sol e depois frio e depois sol e depois chuva e depois vento e depois frio e depois calor húmido e depois chuva equatorial e depois chuva molha parvos - e já me estou a passar. Calor daquele que é suposto fazer em Julho, nadinha! Eu detesto ter (quase) sempre razão. Como expus aí para baixo já não sei em que post, parece que o meu primeiro dia de praia vai ser mesmo a 1 de Agosto. (Tentei usar aquela estratégia que consiste em dizer que se espera o contrário daquilo que realmente se quer, para levar a outra pessoa a fazer o que nós queremos só para nos contrariar: funciona com a minha irmãzinha, funciona com o meu queriduxo, não funciona com o sacaninha de algibeira do São Pedro. Azares da vida.)
Componibili
22.7.09
Um estudo sociológico deveras rigoroso
O engraçado é que a minha dúvida deveras existencial permitiu-me fazer um estudo sociológico deveras rigoroso. Vejamos:
- As meninas das ciências exactas escolheram, praticamente sem hesitar, o relógio cromado, mais uniforme, elegante e sofisticado.
- As meninas das "outras" ciências, também sem grandes dúvidas, elegeram o relógio vermelho, mais caótico, arriscado e original.
A prova absoluta da fiabilidade deste estudo é o facto de cada uma destas tendências ter ficado devidamente ilustrada por um par de excepções. Que, portanto, confirmam a regra. Olé!
(O que eu não sei é o que isto significa, mas não há-de ser nada...)
Uma dúvida deveras bem resolvida
Consolidadas e contabilizadas as respostas via blog, mail e facebook, já decidi: a subtileza metalúrgica do cromado vai para a sala, a paixão vermelho-sangue dos números para o escritório. Já dizia alguém (dizia?), se não consegues escolher, fica com ambos (já sei, são os homens que costumam dizer isto, mas em relação a mulheres...)! Mas pronto, o relógio para o escritório compro-o lá para o fim do Verão, já já, não pode ser...
Muito obrigada a todas, apreciei as respostas e o esforço de ponderação, apesar de não conhecerem a minha sala. Lá para o Natal espero já ter a casa apresentável e poder convidar as que ainda não tiveram a honra de visitar o palacete da Paiva Couceiro (acho que seria mais apropriado chamar-lhe a masmorra ou a torre, dado que é um 4º andar sem elevador...).
A "melhor" resposta foi a da minha irmã, que, no tom jocoso que a caracteriza, respondeu simplesmente "o vermelho, aborto!". É muito fofinha a minha irmã, e muito simpática... depois estava muito irritada com as trocas de e-mails porque o outro relógio estava a ganhar. Ai, como é bom ter 20 anos... tantas preocupações e motivos para o enfado! Marianinha, prometo que vou alternando entre os dois, para quando vais lá a casa poderes ver o teu amado relógio dos números em lugar de destaque. E até to posso emprestar temporariamente, à troca do vestido lindo que ouvi dizer que arranjaste na Desigual. :)
21.7.09
Eu juro que adoro a roupa da Mango
Mas aborrece-me de morte que não haja nada que se possa lavar na máquina. Credo.
20.7.09
Onde é que você estava no dia 20 de Julho de 1969?
Eu ainda não estava no planeta "Existência", mas gostei de ouvir a minha mãe a contar como se fosse hoje, o dia do grande passo para a humanidade. Que estava na Golegã de férias com os meus avós, que só tinham televisão em Lisboa e que tinham ido até ao Café Central, onde a vila estava reunida em peso a ver a emissão em directo, a preto e branco, claro. Tinha 13 anos, "o teu avô era tão novo", e nesse dia muitos terão achado que hoje já todos teríamos a nossa nave espacial privativa, à laia de automóvel voador. Foi há 40 anos.
Há momentos assim. Chamam-se História.
PS - Eu sei das implicações políticas, talvez mais importantes que as científicas, da guerra fria, da controversia, tudo isso. Mas ainda assim, irrita-me um bocado que a Google, que por dacaquelapalha faz uns bonecos, não tenha feito um logotipo para a ocasião. Talvez daqui a dez anos...
19.7.09
Onde cabem dois, cabem três
Gosto mesmo do Ikea. E este anúncio está tão giro que até me vêm lágrimas aos olhos.
18.7.09
14 days
Até à minha primeira ida à praia do ano faltam (vá, gozem): 14 dias, nem mais um. Assim sendo, hoje comecei as minhas sessões de raios UVA anuais. Até convivo bem com o facto de ser branquela, apesar dos ares de superioridade dos (e das) peles-vermelhas mediterrânicos/as "aaahh, já foste de férias... pois, é que estás tão branquinha, ninguém diria...".
Infelizmente, se não preparo a pele, gradualmente, antes do primeiro embate com o vigoroso sol de Porto Covo, por muito que me esforce, vou apanhar um escaldão num qualquer bocadito de pele mais desprevenido. Já apanhei escaldões nos pés e nas orelhas, só para citar dois unsuspected spots. E mesmo há sombra e besuntada de protector 250 apanho escaldões, durante as "horas más". É um suplício.
Para juntar à festa, o melhor de tudo é: os meus escaldões são invisíveis (isto sim, é um milagre da ciência. Posso estar em estado transe-tortura, que até uma corrente de ar faz as vezes de uma dolorosa chibatada, mas as pessoas olham para mim e categoricamente veredictam que eu não tenho escaldão nenhum, ora essa, escaldão que se preze é vermelhusco, ou pelo menos rosa-gamba, mas definitivamente não é transparente. E portanto não se compadecem das minhas dores e tocam-me (arrrrrgh), e roubam-me a sombra, e levam-me à força à água arrastando-me pela areia (dor, muita dor), e outros miminhos similares.
Já lá vai o saudoso tempo em que tinha 3 meses de férias e 2 meses e meio de praia, e podia preparar cautelosamente as minhas primeiras dates com o astro-rei. Até novo aviso, em 2009 vou fazer exactamente 11 dias de praia. Por isso, no primeiro dia já tenho de estar douradinha e sardenta, e assim, sim, vai ser uma maravilha...
17.7.09
Isto sou eu quando fizer o meu ano sabático
É só tirarem o rapazinho e porem-me a mim, mas a felicidade vai ser a mesma: total. Notam, no segundo 30, que um dos leões deixa-se cair em cima do tipo? É o chamado "tombo à Suances". Consiste em dar meia volta e tombar tipo morto para cima do "alvo". O gato Suances pratica este ritual diariamente, com a vantagem óbvia de ser levezinho. Bom, pelo menos bastante mais que os gatinhos do video.
16.7.09
Uma dúvida deveras existencial
Não vou poder comprar os dois (pelo menos por agora, ih ih ih). Adoro ambos. O vermelho ia ficar a matar naquele bocado de parede, e acho a estética dos números muito bem conseguida. No entanto, aquele toque de metal industrial dá cabo de mim (ou não seria eu a pessoa que acha as refinerias bonitas).
O meu coração palpita (...como uma batata fri-ta!), é ainda pior do que se me pedissem para decidir entre o olhar (e aqueles dentes perfeitos)"aqui te pillo, aqui te mato" do Robert Pattinson e o extraordinário peito depilado "porquê algodão quando pode ter seda" do Cristiano Ronaldo. Não sei, não sei mesmo.
A paixão vermelho-sangue dos números?
Black Lotus, by Karlsson Ou a subtileza metalúrgica do cromado?
Sugestões?
15.7.09
Acerca da censura e etc.
Acabei de ver, com um intervalo de 10 minutos em dois canais de música diferentes, o vídeo da música da Pink, o "Please don't leave me". Tendo vários detalhes mórbidos, como só ela se lembraria (ou os produtores, whatever), o que mais me despertou a atenção foi ter visto dois videos substancialmente diferentes. Um deles estava abusivamente censurado. E não falo de censura vocal, falo de censura visual. Havia efectivamente cenas diferentes em cada um dos videos. Se calhar é normal, mas eu nunca tinha visto algo assim. Também não sou muito dada aos canais de música, talvez seja isso, mas enfim. Ora vão lá ver o original (a Pink não deixa postar aqui) e vejam lá se adivinham que partes foram "adaptadas". Aposto que se os papéis homem-mulher estivessem invertidos, o vídeo nem sequer tinha visto a luz do dia. Porque assim parece uma piada de mau gosto. Ao contrário, é a crua realidade. Ora imaginem. Pois é, nestas coisas é que a igualdade é uma conceito fixe, mas pouco mais.
11.7.09
Da gordura (ou, vá, do CO2)
O meu querido, que, além de muito inteligente, é um bocado nerd, está aqui muito contente ao meu lado a ler-me notícias do slashdot para evitar ter de estudar para uma cadeira do mestrado. (Isto também tem muita piada, principalmente porque eu não tenho saído para ficar a fazer companhia ao menino, que tem muito que estudar, o pobrezinho. Mas adiante, que este não é o tema do post.)
Bom, mas aqui está ele muito entusiasmado (continua a recitar notícias geeks como se não houvesse amanhã) a contar-me que agora fizeram uns ratos que convertem a gordura em dióxido de carbono. Como isto é fixe e inovador e outras coisas desse estilo.
Mas a mim, o único pensamento que me ocorre é: que grande estúpido desejaria fazer uma coisa destas? Então andamos nós a investir triliões de dólares euros a lutar contra o aquecimento global (coisa que até ver, ninguém conseguiu provar se vai valer a pena e se vamos conseguir evitar o que quer que seja), para depois virem uns mancebos e dizerem "gordas e gordos deste mundo, gulosos obcecados com a linha, estejam à vontade, enfardem à bruta, que nós no fim convertemos tudo em CO2 e assunto arrumado".
Pois.
E já agora, como se liberta o CO2 da banha? Evapora simplesmente? Ou vamos assistir à globalização total do pum como modo de vida? "Ah, é que não é um pum, é um tratamento caríssimo da Corporación Dermoestética, um must!" Era só o que mais faltava. Fim da civilização sim, mas pelo menos lancem-nos um meteorito, que sempre é menos doloroso...
8.7.09
Um sonho
Hoje tive um sonho espectacular. Se houver algum psicanalista na plateia que queira ajudar este caso perdido da ciência, faça o favor.
Estava no IST, e estavam a decorrer festas. A Alameda do Técnico estava cheia de gente.
As pessoas eram as mesmas dos meus mandatos na AEIST, por isso isto deveria ser algures entre 2002 e 2004. Eu andava de um lado para outro a cuidar de coisas da organização dos ditos eventos.
Havia uma corrida de ciclismo por Lisboa e a equipa da AEIST estava à frente, com dois ex-colegas muito pouco ciclistas...
Havia um concurso de miss IST com gajas muita giras, mas lembro-me de ouvir um membro do juri comentar "isto nem se compara com outras universidades".
Precisava de falar com o meu ex-namorado (que em 2002 era ainda meu namorado, mas que no sonho já aparece como ex-namorado) e de ele aparecer e muito rapidamente dizer "Falamos logo à tarde." Enquanto eu olhava para o relógio para ver as horas (eram 15 em ponto) ele desaparecia.
Depois, de repente, a Alameda transformava-se num monte de lixo (parecido com aquele que fica no fim dos arraiais), o céu punha-se muito cinzento e fazia um vento fantasmagórico, e quase não havia pessoas.
E não sei como, eu percebo que é porque vai começar uma guerra e por isso todos fugiram. E eu fujo também, no Citroën AX que tinha nessa altura, com a minha irmã, que no sonho aparece com uma menina de 5 anos. E a seguir estamos num avião, e a seguir já estamos num barco, a chegar a uma ilha. Mas olhando melhor, não é bem um barco onde nós estamos, é uma asa de um avião.
Detalhes interessantes: durante várias partes do sonho eu ando completamente nua, sei-o e não me importo nada com isso; durante todo o sonho, o meu actual namorado, que no sonho também o é, está a estudar no CIIST.
...
Ok. Há aqui umas óbvias.
O eterno trauma de que nós, as do técnico, nunca seremos tão giras e boas como as de humanidades...
O meu ex-namorado foge, porque não tem feito outra coisa que não evitar-me, desde que acabámos. Isso do ficar amigos depois de uma relação era claramente um sonho de adolescente um simplesmente uma estupidez.
A minha irmã sempre a aparecer como uma criança indefesa, pelo eterno sentimento de protecção que tenho em relação a ela, apesar de ela já ter 20 anos.
A asa do avião no meio do Atlântico, porque no mais íntimo de mim não faço 10 voos por mês de ânimo leve, há sempre um bocadinho de medo lá para o meio.
Mas agora...
o que significa que de repente tudo muda e vem uma guerra?
E porque é que eu ando nua, e isso não me custa?
No idea. Os sonhos são assim.
7.7.09
Houston...
...cuidado, muito cuidado, porque ainda antes do final do ano, vou andar a laurear a pevide pelos inúmeros shoppings da terriola (e pronto, também pela NASA, já agora). É verdade que Houston não estava no meu Top1o de cidades a visitar nos Estados Unidos, mas enfim, não me faço de díficil. Afinal, com viagem paga e formação de luxo, o que posso pedir mais? Ainda faço escala em Nova York, pode ser que dê para beber um Cosmopolitan num bar fashion do aeroporto. Ah ah, estou a delirar. Dólar, por favor, desce, desce, desce! Esta viagem vem mesmo a tempo do Natal... :)
6.7.09
Com isto da apresentação do Cristiano está tudo em polvorosa e até parece que Madrid é o centro do mundo! Hoje no meu avião vinha o Eusébio itself, nem queria acreditar quando o passei por ele. Mas era mesmo ELE. Coitadito, está velhote e tinha assistência (cadeira de rodas) à espera dele em Madrid. Mas sempre humilde e simpático, um exemplo a seguir. Pelo mesmíssimo Cristiano Ronaldo, para começar.
2.7.09
Simplesmente Madrid
Madrid comecou por ser, back to 2005, uma alternativa a estar mais um tempo em casa dos pais à procura de um emprego incerto e mal pago, que é isso que espera a grande maioria dos recém-licenciados portugueses, ou pelo menos todos os que não têm uma rampa de lançamento chamada cunha. Disso nem o Técnico nos salva, com todo o seu nome e história, com todas as férias que não tivemos por comparação com outras áreas, com todos os exames a contar valores para chegar ao 10, que no IST é assim, lá vêm os putos com grandes médias do secundário e agora toca a mostrar-lhes que são uns asnos e que isto da matemática não são números, não senhor. E uma coisa é informática ou civil ou electro, outra coisa é engenharia química e afins, num país com meia dúzia de empresas de vão de escada a que todas juntas se chama pomposamente de indústria.
Madrid alternativa ao desemprego depressa se converteu em Madrid only happens in Madrid e sim, é verdade, é preciso estar cá para sentir-lhe o gostinho, não me venham cá com tetras do "eu gosto é de Barcelona", e isto sem desmérito para as Ramblas mas freaks há-os às dezenas em Lisboa. Madrid é Madrid, ponto final parágrafo, e sem não acreditem provem que depois falamos.
Deixei Madrid desfeita em lágrimas, porque não queria ir, não queria o que me esperava, aquele paraíso da qualidade de vida sem engarrafamentos, ainda mais à beira mar plantado e com o melhor peixe do mundo. Sines, terra abençoada e que de tão interessante fez Vasco da Gama atirar-se ao mar e só parar na Índia. Sobretudo, não gostei que me tirassem Madrid porque nunca gostei de fazer nada que me fosse imposto, e às marionetas até lhes acho piada, mas vistas desde aqui, da plateia.
Assim, voltar para Madrid, conseguir voltar para Madrid, foi divino, foi mágico, foi a concretização de um sonho. Foi LINDO. E assim na brincadeira, já passaram mais de dois anos do meu regresso. Dois anos em que muito mudou, e em que a minha amada Madrid, esta Madrid que afirmo amar e desejar como nenhuma outra, tornou-se na cidade onde tenho casa, pouco mais.
Madrid deu-me um novo emprego pelo qual muito ansiei. Só que desde então, é só andar para trás e para a frente, mais as idas a Lisboa, que todos os que mais amo estão por lá, e para Madrid resta de mim a parte cansada, ufa, esta semana estou cá, já que estou tenho de aproveitar para tratar de 50 mil coisas e olha, lá estou eu outra vez a apanhar um avião e a ver as torres já terminadas e tão brilhantes. Lá do alto, são ainda mais bonitas. Madrid deu-me tanto, que não me sobra tempo para Madrid.
E oh, se é bom viver Madrid! Esta cidade, que de não ter praia tem tudo o resto. Mas as coisas são mesmo assim, felizmente para mim sempre imprevisiveis, ensinando-me diariamente que os planos só devem ser feitos para os podermos ir retocando, redefinindo e, de vez em quando, revampeando.
Mas Madrid é, independente do resto, a minha cidade paixão. Sempre pensei que só fosse possível amar assim pessoas, ou Lisboa. Mas não. Lisboa é amor paternal, este é antes daquela espécie que desejamos viver para sempre e todos os dias.
1.7.09
Não percebo
Morrem oito mil pessoas por ano, em Espanha, de gripe normal. Ninguém comenta. Morre uma pessoa de gripe "A" e é um ai jesus que não se aguenta.
(Acho que é o mesmo síndrome que faz as pessoas ignorarem os números escandalasos de mortes por acidentes de tráfego e evangelizar os dos acidentes de avião...)
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