É por coisas como estas (vide post surreal) que eu sei que mesmo que tentasse com muita força nunca conseguiria ser, nem genuinamente e nem sequer de bom grado, uma rica dondoca e alegremente despreocupada. É que o luxo não me deslumbra por aí além. Mesmo. Se calhar isto é conversa de pobre, mas se assim é tanto melhor, também não quero enganar ninguém.
O único motivo que me faz realmente desejar ter muito dinheiro, é que esse muito dinheiro permitiria-me ter (comprar) TEMPO para gastar esta vida a fazer as coisas que realmente quero fazer.
Agora, nem de perto nem de longe essas "coisas que eu realmente quero fazer" incluem como estilo de vida bombar o preço de um T2 em Madrid numa tarde de compras, por exemplo.
É que o dinheiro vem com responsabilidade às costas, de modos que se não for usado decentemente depois no fim (só) fica a culpa. Sempre me perguntei como é que os muito muito ricos, em geral e fora alguma inusitada excepção, não sentiam isto. Deve fazer parte de ser-se rico. Ou então, é mesmo problema meu.
3 comentários:
Same here. Aliás, faz-me muita confusão quando vejo miúdas dizerem coisas como "ai a Victoria Becham gasta um milhão de dólares em sapatos, faz muito bem, o dinheiro é dela, deve gastá-lo como bem entender" sem perceberem tudo o que está sobre afirmações como esta a nível de política mundial e injustiça social. Enfim, é sempre mais fácil quando não se pensa nas coisas, I guess...
Pois, eu também acho que quanto mais ignorante, mais feliz. Os que nos damos ao trabaalho de dar uso aos neurónios somos os torturados e eternamente insatisfeitos deste mundo.
Beijinhos.
Pois, eu também acho que quanto mais ignorante, mais feliz. Os que nos damos ao trabaalho de dar uso aos neurónios somos os torturados e eternamente insatisfeitos deste mundo.
Beijinhos.
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