20.12.09
Não nevou em Madrid, mas assim que cruzei a fronteira entrei no diluvio do século! Deus, o que chove nesta terra...
Entretanto, vi-me forçada a ouvir o Benfica-Porto, e a apoiar o meu homem, que vinha a comer as mãos com os nervos. Mas pronto, já que o meu Sporting está de férias, pelo menos alguém cá em casa anda feliz!
19.12.09
Copenhaga
... foi assim. O Economist já tinha avisado. Pensando bem, podiam ter poupado a cimeira e ido de férias mais cedo. Verdade seja dita que ler o Economist é uma faca de dois gumes: se por um lado uma pessoa anda sempre bem informada, por outro, nada a pode surpreender. Às vezes pergunto-me se as coisas não acontecem simplesmente porque o Economist o disse. Mas depois lembro-me que a magnitude da mais recente crise nem eles conseguiram adivinar, e fico mais descansada.
São só possibilidades, mas...
Parece que esta noite vão fazer -15ºC. Parece que quando acordar vai estar tudo branquinho. Parece que ainda não tenho bem a certeza se vou conseguir chegar a Lisboa amanhã.
15.12.09
Sessenta-e-nove
Sim, 69. Número de vezes que voei em 2009. (Se tivesse tentado acertar com este número não tinha conseguido!) TOP 3 Aeroportos Madrid Lisboa A Coruña
14.12.09
Inverno
Chegou a Madrid. Hoje. Nevou. :) Tá um frio do caraças, mas a minha rua branquinha fica mesmo gira.
12.12.09
Last but not the least
Depois de Liverpool, Lisboa y Madrid, aqui estou em La Coruña prestes a apanhar o meu último voo de 2009!! Mas claro, a mim que me passa de tudo... tenho um atraso de duas horas num avião a um sábado à hora de almoço...enfim, isto só pode ser mau olhado. Mas hoje ninguém me põe de mau-humor: em Madrid espera-me a primeira festa de Natal do nosso grupinho de think thank tuga em Madrid, hosted at my place, chez moi, ¿como no? Antes, ainda farei uma paragem express na Mango da T4 de Barajas, onde as queridas meninas me estão a guardar umas botas lindíssimas, 37, com desconto substancial, desde a última quarta-feira... Portanto, o voo atrasa-se? Who cares? Afinal, é Natal!!!
1.12.09
27.11.09
Mais uma viagem...
... mais um passeio pela T4. Gosto mesmo da T4 de Madrid. Devia dizer "o" T4, não é? Em português é "o" terminal? Ai ai, já nem sei falar. Mas pronto, gosto mesmo "da" T4. Tanta convivência tinha que dar nisto. Na sua curta vida, a T4 já sofreu um atentado (precisamente no estacionamento onde eu costumo ficar), e depois o acidente da Spanair, e eu estive lá poucos dias antes ou depois desses fatídicos eventos. Já sei que Espanha é o único país da Europa com terrorismo activo, e que Madrid é sempre o alvo preferencial, e que um aeroporto é um aeroporto... mas não, não tenho medo! Eu vi a T4 nascer! A primeira vez que lá entrei foi no seu segundo dia de funcionamento, e deu logo para andar no mini-metro, correr para a porta alterada e passar o controlo de bagagem 2 vezes! Eu até estive na T4 no dia do nevão em Madrid (isto é tema para outro post, mas por estas bandas falar no dia do nevão de Janeiro é tipo a cena do "onde é que você estava no 25 de Abril?"). Enfim, a T4 é um bocadinho minha. Às vezes viajo em business (com as rugas, vem o estatuto, deus me livre de mais) e nem meto os pés no Vip Loung, cheio de homens cinzentos que olham para mim de soslaio, porque eu NUNCA viajo de fato e eles ficam confundidos, não bate certo que eu seja uma executiva. Mas eles sabem que eu o sou porque todos os demais sinais estão lá: portátil, blackberry, mala Samsonite e todos os demais gadgets frequent flyer. Isto para dizer que eu gosto é de andar por lá, e ver os estudantes e o resto da malta que viaja low cost, todos super animados e super turistas. Gosto de ver pessoas com os cãezitos pequenitos pela trela, gosto de ver velhotes desubicados e super prafrentex, que a vida é para viver e o mundo é para conhecer. E já me habituei a comprar praticamente todos os meus productos de beleza, e roupa na MNG e na Zara y até o rum castanho (bacardi sucks) nas lojas do aeroporto, que são mais baratas e normalmente menos abarrotadas que cá fora no "mundo real". Eu acho que já nem sei como viver sem a T4. (Bonito, estou apaixonada por um aeroporto...)
Foto por : Paulo César 26.11.09
20.11.09
E não é que este fds estou em Madrid?
Com toda a movida viajante dos últimos tempos, sabe mesmo bem. :)
Sim! Sim! Sim!
Nem aguento em mim de contente! Finalmente faz-se justiça. Tantas horas de abandono pelos aeroportos desse mundo cruel (ler com ar dramático e mão na testa, por favor) vão finalmente ser recompensadas! :)
A notícia no 20minutos.es:
El Tribunal de Justicia de la Unión Europea (UE) concluyó este jueves que los pasajeros de los vuelos que hayan sufrido un retraso superior a tres horas tienen derecho a reclamar una indemnización equivalente a la prevista para casos de cancelación.
El Tribunal entiende que el perjuicio que sufren los usuarios cuando su vuelo se retrasa más de tres horas es "análogo" y les sitúa en una "situación comparable" a la de los viajeros que afrontan una cancelación, ya que ambos pierden su tiempo. Por esta razón, "no estaría justificado que se tratara a los pasajeros de los vuelos retrasados de modo distinto".
La legislación comunitaria prevé que los pasajeros de vuelos cancelados puedan reclamar una compensación a tanto alzado de entre 250 y 600 euros, pero no menciona explícitamente que los pasajeros de los vuelos retrasados disfruten también de este mismo derecho.
Sin embargo, el Tribunal de Luxemburgo considera que si los pasajeros de vuelos cancelados con poca antelación tienen derecho a ser indemnizados siempre que aterricen tres horas más tarde de lo previsto aún cuando la compañía aérea les ofrezca un vuelo alternativo, lo mismo debe ocurrir con los que sufren grandes retrasos.
Las aerolíneas quedarán exentas de la obligación de indemnización siempre que puedan probar que el retraso se debe a circunstancias extraordinarias que escapan al control efectivo de la compañía y que no podrían haberse evitado.
En este sentido, el Tribunal recuerda que no podrán considerarse "circunstancias extraordinarias" los problemas técnicos surgidos en el avión a menos que se deriven de acontecimientos que no sean inherentes al ejercicio normal de la actividad de la compañía.
En paralelo, los magistrados aclararon que a pesar de que los pasajeros tengan derecho a una compensación por retraso de más de tres horas equivalente a la de una cancelación, "la duración del retraso no basta para que el vuelo pueda considerarse cancelado". El vuelo sólo se considerará cancelado si con posterioridad a la hora de salida prevista la aerolínea traslada a los pasajeros a otro vuelo distinto al de su reserva.
La sentencia de este jueves del Tribunal de la UE responde a las dudas que plantearon las autoridades judiciales alemanas y austríacas, que a su vez deben decidir sobre los recursos presentados por pasajeros de las compañías Condor y Air France en los que reclaman una indemnización equivalente a la prevista en caso de cancelación porque sus vuelos llegaron a su destino con 25 y 22 horas de retraso.
E agora vou ali refazer umas reclamações que tinham ido para a gaveta porque as companhias chamavam "atrasos" o que realmente foram "cancelamentos". Agora vão ver como os vou esmifrar a todos até ao tutano. Sim. Vou mesmo. E vai ser tão bom.
19.11.09
Até fiquei indisposta
Recebi um convite para o lançamento do livro ""Diez años de jurisprudencia de la Audiencia Nacional en materia de Derecho de la Competencia". Vão lá estar montes de senhores importantes, sérios e chatos. Deus me livre.
Roubalheira
Recentemente, mais dois exemplos.
- Licença internacional de condução:
Espanha - 9€
Portugal - 45€
(E o senhor do ACP ainda tem o descaramento de me dizer que se me fizer sócia tenho um desconto de três euros...)
- Saquinhos transparentes do aeroporto, aqueles onde temos de pôr os líquidos e cremes, aqueles que têm de ser mesmo aqueles, e não outros quaisquer, ainda que de dimensões e transparência similar...
Madrid, Paris, Detroit, Houston, La Coruña (últimos aeroportos por onde passei) - grátis Lisboa - 1€ cada dois saquinhos, desde a semana passada.
Podem ser detalhes, é verdade que não matam, mas moiem... nestes momentos passa-me logo a vontade de voltar a Portugal...
16.11.09
Eu já
Eu já... me esqueci de um portátil na casa de banho de um aeroporto (mas recuperei-o!).
Eu nunca... mais voltei a ver o meu primeiro amor (felizmente, que deve estar gordo e feio...).
Eu sei... que nunca me vou sentir absolutamente realizada (ah, eternamente insatisfeita).
Eu quero... muito (e sempre mais).
Eu sonho... demasiado (e demasiadamente real).
Directamente do Quadripolaridades, para quem lhe apetecer...
13.11.09
És oficialmente um frequent flyer
... quando fazes o check in online de um voo de 60 euros e a companhia oferece-te passar a business, porque "és um passageiro importante". Adoro estas estratégias de marketing! Venham mais!
You're all alone
T4 de Barajas by Ângela Silva
Ou os meus já muitos pequenos-almoços apressados com esta paisagem de fundo. Um aeroporto é o sítio onde melhor se respira a solidão. Quanto mais cheio está, mais sozinhos estamos.
11.11.09
10.11.09
Home sweet home
Reparei agora que no post de ontem disse simplesmente "casa". Não especifiquei, como de costume, "casa de Madrid". Estou um bocado cansada de especificar. Casa de Madrid, casa de Lisboa, até o hotel Hesperia La Coruña já tem honras de (terceira) casa. Os montes de viagens entre as casas. As casas sempre incompletas, que nenhuma tem tudo o que preciso. O mais importante está em Lisboa. No entanto e apesar disso, chamei simplesmente casa à minha casa de Madrid. Acho que sim, a minha casa é AQUI. Não ALI, não ACOLÁ. AQUÍ.
Mas preciso, quero-os AQUI rápido, a Ele e aos meus quatro gatarrões melosos e mariconços. AQUI, todos. Estou cansada de tanta viagem. Estou cansada de ter sempre saudades.
9.11.09
Um muro em dominó
Há 20 anos caiu, pedra a pedra, o Muro de Berlim, classificado como «da vergonha» pelo Ocidente e como «muralha de protecção contra o antifascismo» pelo leste. Hoje recorda-se esse dia com o derrubar de peças de dominó, que simbolizam o muro que começou a ser construído no dia 13 de Agosto de 1961 e caiu a 9 de Novembro de 1989. (Recebido por e-mail)
1989
1989 foi um dos melhores anos da minha vida. 1989 foi o ano em que nasceu a minha irmã e eu me converti na "irmã mais velha", algo que me encheu de orgulho e responsabilidade. Quando a vi pela primeira vez, através do vidro, achei-a um bocado vermelha e enrugada. Mas depressa se converteu num bebé bonito, depois numa criança bonita, depois numa jovem bonita, e, agora, aos 20 anos, é uma jovem mulher bonita, bonita, bonita, desejada e disputada, e ainda assim humilde, simpática, generosa. A minha mana.
Lembro-me perfeitamente do Natal de 1989, porque me lembro dela, pequenina e deslumbrada com as luzes da árvore de Natal. Tenho esta imagem muito clara, e outra também: na televisão dava um resumo dos acontecimentos principais desse ano. Havia pessoas a partirem um muro, e a minha mãe explicou-me que por causa daquele muro muitas famílias tinham vivido separadas muito tempo. Imaginei a minha irmã do outro lado do muro e deu-me um aperto no estômago. Fui abrir prendas (nesse ano também descobri que não havia Pai Natal) para esquecer aquele pensamento tão incómodo.
Hoje, 20 anos depois da queda do muro, lembrei-me de tudo isto. Li no El País um artigo de justificava porquê 1989 foi o ano de ouro da história da Europa, e que nenhum outro ano desde 1945 foi tão importante como 1989. Que foi um ano de crescimento, de mudanças de paradigma, de novos projectos, de projectos ambiciosos e originais, desprendidos de nacionalismos mesquinhos.
Também para mim 1989 foi um ano cheio de boas mudanças. Hoje celebro a queda desse muro que felizmente nunca vivi, mas que tão intimamente marcou esses dias da minha vida.
Back
Cheguei a casa e liguei a televisão. Juro que esbugalhei os olhos e fiquei uns segundos a tentar perceber se estava a delirar (algum efeito colateral do jet lag, sei lá). A televisão estava a falar em inglês. E estava mesmo. Na minha ausência, a televisão começou a emitar em versão original. Não pude deixar de sorrir com a ironia da coisa, mas torci o nariz. Espanha é menos Espanha sem as dobragens, sem aquelas vozes tão características e tantas vezes repetidas nos filmes manhosos de domingo à tarde. Processo de "hermanización" total?
As neurónias não deram para muito mais. Dormi. Despertei sozinha às 2 da tarde. Faz sentido. São as 7 em Houston. Isto vai ser uma semana gira.
31.10.09
Madrid - Paris - Detroit - Houston
Finalmente estou em Houston. Ontem, ou há bocado (não sei bem), fiz a directa perfeita. Acordei às 5h30 hora de Espanha. Estava a lavar os dentes para me deitar, às 11h30 de Houston, quando toca o despertador outra vez: 5h30, hora de Espanha.
Não era coisa para tanto, mas enfim. Começou bem a viagem, com o avião a sair atrasado de Madrid. Em Paris foi o caos e a desordem, nota mental para evitar próximas escalas em Paris, e já agora evitar também a Air France, os tipos são uns perfeitos inúteis - é o que dá tanta protecção laboral. Perdi a ligação a Houston por dez minutos. Depois foram filas e filas e horas e horas de voo. Primeiro para Detroit, depois para Houston. Obviamente, a mala em Paris ficou.
Entretanto, por estas e por outras, a minha antipatia em relação aos franceses não faz mais que aumentar. A maioria são uns (e umas) idiotas, e essa sua altivez apenas me força mais a arrogância. Num aeroporto, por muito que eles se esqueçam, o cliente sou eu.
Em Detroit, surpreendentemente, tudo correu muito bem. Andei depressa, que a escala era só de 45 minutos, mas com toda a parafernália da imigração e das mudanças de terminal, cheguei à porta de embarque com uma pontualidade britânica. Além do mais, os senhores da Northwest foram uns fofinhos e meteram-me em business. Posto isto, EUA 1 - França 0.
Agora, vou para o mall. Tenho a carteira cheia de dólares e estão-me a pesar... buahahahahah! :D
24.10.09
23.10.09
Eu acho fofinho quando os galegos vêm falar comigo em galego, mas é que alguns têm um sotaque tão esquisito que não dá. E metem algumas palavras raras lá para o meio, que não são nem portuguesas nem castelhanas. Não dá. Não gosto da língua. É uma barbárie, é como agarrar no português, abrir-lhe as vocais todas para parecer espanhol, meter-lhe muito espanhol lá para o meio para parecer ainda mais espanhol, e depois muitos -inhos no fim da palavras.
Hoje até me disseram "gracinhas" (gracias+obrigadinha"). Insuportável.
16.10.09
O método
já andava para ver isto há séculos ee finalmente foi hoje. Só posso dizer que adorei, adorei, adorei. Que intenso. Que cruel. E provavelmente (gostaria de acreditar que não, mas...) que representativo. 5 estrelas.
7.10.09
2.10.09
Corazonada
Madrid tem uma corazonada, mas quer-me cá parecer que vai virar coração partido lá mais para o fim da tarde. É a candidatura com maior apoio popular, mas isso não chega, e com Londres 2012 e umas quantas cidades europeias que já pensam em 2020, vai ser quase impossível. Sendo assim espero que ganhe o Rio de Janeiro. Com a Petrobras a bombar desta maneira, pode ser que ande por lá nessa altura. You never know.
1.10.09
Cork Power
29.9.09
24.9.09
Serão pitas?
A capacidade do blogosferio feminino em alardar o que duas ou três (vulgo líderes) opinam é, há que admitir, impressionante. Também é algo perigosa, mas enfim, vou abster-me de análises complicadas e deixar isto light.
De momento anda tudo ai que horror, ai que coisa fútil, ai que crime hediondo: a Soraia Chaves vai ler bocados daquele livro (ai ai, também ele um horror e ainda por cima tem festa, que horror!). E a Soraia Chaves? Boa nas horas, horror supremo.
Ora, uma importante percentagem desta gente andava, ainda há poucas semanas, a postar e a linkar e a adicionar desenfreadamente o Alfaiate Lisboeta, e aí a conversa era: ai que blog tão fixe, ai que fofinho, ai e é bem verdade que agora que ele publicou uma foto no blog é que estou toda maluca, mas é coincidência, eu até já gostava do blog antes (e "yada yada", que há que seguir as modas da blogo).
Mas o que seria que aconteceria se, em vez da Soraia, fosse o supracitado costureiro a ir recitar o 2666? Será que havia tanta indignação e mal dizer? Obviamente que não. Estas meninas são em geral umas invejosas que não podem sentir o cheiro de gaja boa nem virtualmente falando. Em geral, são também solteiras à procura do príncipe. E o Alfaiate é um grosso. No caso dele, isso não é um horror.
Aquela diferença
Nestas semanas de regresso ao quotidiano, tenho recebido muitos mails de festas na capital espanhola e na capital portuguesa.
Em Lisboa, a grande maioria são festas de despedida do Verão.
Em Madrid, ao invés, a maioria são festas a comemorar o Outono.
Apenas diferenças semânticas? Espelho de culturas? Somos nós e a nossa nostalgia da saudade (até em festa!) e eles, com o seu síndroma da festa permanente, seja pelo que for, onde for, faça sol ou faça chuva?
Bom, pelo menos festas, não faltam.
22.9.09
15.9.09
Mesmo fixe
14.9.09
13.9.09
Top Model Update
No outro dia cairam uns chuviscos. O gato top model ficou maluco com as gotitas do lado de fora da janela, tentando-lhes tocar, em vão (o gajo gosta de água). Mas ainda não há dono para ele: uma amiga queria-o, mas o namorado não. Um outro amigo queria-o, mas a namorada não. Felizmente, o meu amor adora gatos e eu sei que sou uma mulher de sorte. Mas como é possível não gostar de gatos? Quem não gosta de gatos ou é porque não os conhece (e lá está, sendo assim, tem de experimentar para poder opinar) ou então é burro. Só um burro* se desgosta de um inteligente. * Nota: nada tenho em contra do animal burro, ele próprio muito inteligente e obviamente incompreendido pelos seres que atribuiram a depreciativa conotação ao seu nome.
12.9.09
O espaço em branco onde eu me posiciono...
... é para onde o PS vai sair disparado (pronto, não disparado, mas assim em modo jogging) depois de ganhar as eleições. Ver na bússula eleitoral.
10.9.09
8.9.09
Sou feliz
As cidades mais felizes segunda a Forbes:
1. Rio de Janeiro
2. Sidney
3. Barcelona
4. Amsterdam
5. Melbourne
6. Madrid
7. San Francisco
8. Roma
9. Paris
10. Buenos Aires
Ou seja, em teoria, teria de me mudar para uma das Top5 para ser ainda mais feliz. No entanto, há um catch: nenhuma das outras cidades tem Lisboa tão ali à mão de semear como Madrid.
5.9.09
4.9.09
Windsurf
Este fim-de-semana vou andar por aqui.
Amanhecer na barragem de Valmayor, por Sergio Cerrutti Palacios
3.9.09
48
Número de vezes que já voei este ano.
Número de dias que passaram desde o último voo.
Acho que ando um bocado stressada com tanta abstinência aérea. Tenho saudades da T4. Tenho saudades das lojas do aeroporto. Tenho saudades de rir e pensar contente, 30 segundos depois de aterrar: "mais uma". Acho que até tenho saudades de me irritar com os seguranças que me fazem tirar sapatos que não apitam, só porque são de salto alto.
Tá bonito, tá.
2.9.09
The plot thickens
Uma das mulheres que eu mais amo neste mundo aterra em Madrid dentro em breve. Não é a primeira vez que o faz. Há no entanto uma diferença importante. Desta feita, não vem passar o fim-de-semana. Melhor dito, não vem só passar só o fim da semana.
Sou consciente que esta mudança a assusta um bocadinho. Talvez porque foi inesperado, talvez porque ainda não fala perfeitamente espanhol, talvez porque sabe que um grande desafio profissional a aguarda deste lado da fronteira. Quanto a mim, estou eufórica. Revivo o que senti, quando, há pouco mais de dois anos, vim viver para Madrid pela segunda vez. Sei que as situações não são comparáveis, mas também sei que esta é uma cidade que a poucos desagrada, e normalmente mesmo os mais cépticos acabam enamorados desta vida em constante movimento.
Também me sinto orgulhosa. Fui eu que mais a tentei influenciar para concorrer à empresa onde ela trabalha e que agora a chama a Madrid. Acompanhei todo o processo desde o inicio, desde as primeiras entrevistas, depois a mudança, a adaptação, as expectativas, as dificuldades, as histórias divertidas, o crescer de confiança, tudo. Assisti também ao nascer da parte pior, aquela de que a crise veio e ceifou muitos postos de trabalho. Para ela, felizmente e com mérito próprio, a história foi outra. Como me disse aqui há tempos um amigo meu, actualmente perdido por terras do down under, onde há crise há oportunidades, e mai nada!
Neste caso, estou plenamente convencida que a crise lhe trouxe, assim ao estilo do há males que vêm por bem, uma mudança para melhor, a todos os níveis. Claro que os desafios do novo posto, da nova cidade, do novo país, terá que os enfrentar ela. Para mim é fácil falar, pois é. Mas acredito nela. Acho que às vezes, mais até do que ela própria. Por isso dentro de mim só há espaço para a alegria e uma estúpida excitação, parecida com aquele bicho carpinteiro que me faz andar sempre a mudar determinadas coisas, às vezes de país, às vezes de emprego, às vezes de cidade, às vezes até de casa dentro da mesma cidade (e se não tenho nada disso para mudar, mudo a disposição dos móveis para alimentar o bichinho).
Desta vez quem muda é ela, embora, de certa forma, mude eu também. Porque tenho com ela uma relação (como aliás tenho com a maioria dos meus amigos), muito pobre presencialmente. Há muito mail, muito telefone e muito amor, mas pouco contacto. E agora isso vai mudar. Pela primeira vez , uma grande amizade das nascidas quando eu ainda estava em Portugal, vem viver comigo, na mesma cidade que eu! Esta proximidade quase siamésica vai ser um teste para nós, como o é a distância para os que estão juntos e logo se separam. Mas sobreviveremos, de certeza, que pior já vivemos e ainda para aqui andamos a rir e a dizer parvoíces.
31.8.09
Adeus Agosto
Ainda agora o meu Agosto termina e já me assolam as saudades. Ainda agora os dias quentes e a areia no corpo, e já anseio o próximo Verão, que praia, só para o ano. Grande Verão, este. Pouquinhas férias, mas muito boas. Que continuem assim, e serei sempre uma mulher feliz.
30.8.09
Estava a ver que não
Pelo que vejo pela blogosfera e Facebook, a trilogia Millenium está finalmente na moda em Portugal. Suponho que é para agradecer à FNAC (mas com um ano de atraso, e agora vai de publicar tudo de uma vez).
25.8.09
Serão frescas as fixes?
Isto é muito bom. Vejamos. Neste post, comentei a propósito de uma amiga minha madrilena que, apesar de ela ter bebido sumo de manga em vez de caipirinha, e passo a citar: "Mas como ela é fixe, a malta perdoa."
Ela, que como boa madrilena de séptima geração que é, não percebe um caracol de português, mete-se no google translate para saber que raio estava eu para ali a dizer. E sabem o que é que o dito cujo programa traduz? Ora, nem mais nem menos que: "Pero como ella es fresca, los chicos perdonam!"
Pois é, nunca esquecer aquela velha máxima sobre a língua portuguesa ser muito traiçoeira. Que giro. Vamos andar a gozar com ela, chamando-a fresca por dacaquelapalha, até ao fim dos seus dias. Muito bom. :D
24.8.09
Eu bem disse que ele tinha potencial de top model
23.8.09
Divulgando a gastronomia brasileira
Os hermanos aprovaram, adoraram e choraram por mais! Ele foi caipirinhas, caipiroskas e caipirissímas, pão de queijo, feijãozinho saboroso e claro está, a abençoada da picanha. Na foto, um sumo de manga a destoar, para uma madrilena de séptima geração que ia conduzir. Mas como ela é fixe, a malta perdoa. :)
Restaurante "Picanha", recomendado!
21.8.09
Foi há uma semana
20.8.09
Não é praia, mas...
E pronto. Dois anos e dois meses depois cedi e fui a uma piscina pública em Madrid. Mais concretamente, à piscina da cidade universitária, onde só se pode entrar se se for estudante universitário ou daí para cima (isto soa a discriminação, ou quê?) e paga-se 4,8€. A praia é grátis, mais democrática e tem ondas, mas está a 500 km mínimo. E está um calor escandaloso, ora bolas. Depois, fim de tarde no terraço, a picar coisitas suculentas e hiper-calóricas. Não é praia, mas é o que se arranja!
Barajas
Faz hoje um ano que foi o acidente da Spanair em Barajas. Lembro-me como ao longo da tarde fomos seguindo a evolução e vendo o número de mortes subir, subir, subir. Começou com 10 mortes confirmadas, parecia coisa pouca, mas à medida que as horas passavam percebemos que aquilo era o inferno na terra, que os números não eram uma questão de mortes, mas sim de mortes confirmadas. No total foram mais de 150. Um ano depois a notícia continua a encabeçar os telediários. É normal. Os acidentes de avião são sempre muito sonantes.
Entretanto, aqui deste lado da fronteira já morreram este ano mais de 1000 pessoas nas estradas. As notícias normalmente são positivas, porque, excepto em Agosto, o números têm sido inferiores aos de 2008. Mas continuam a ser mais de 1000 pessoas, não?
O que eu sei é que, hoje em dia, cada vez que me sento ao volante, ponho o cinto e desço o travão de mão, sinto umas coisas no estômago parecidas com o que sinto cada vez que ponho o cinto no avião. É um misto de respeito e de desejar que a probabilidade não me escolha a mim. Às vezes benzo-me. Não sou crente, mas mal não faz.
12.8.09
Até faço figas
Têm estado uns dias de praia tão bons que custa a crer. Parece que este ano acertei na semana que escolhi. :)
Muitos miminhos
Tenho comigo um gato potencialmente top-model, branco com manchinhas amarelas, de 6 semanitas, e ando há procura de uma família fixe que o adopte. Por família fixe entende-se pessoa só ou acompanhada, gorda ou magra, feia ou bonita, dá igual. O que é importante é que tenha noção daquelas coisas básicas tipo é preciso vacinar, é preciso esterilizar, é preciso ir ao médico se ficar doente, é preciso comida, é preciso amor e carinho e muitos miminhos, e disponibilidade, e amigos para irem lá a casa dar comidinha nas férias, etc, etc. Coisas aparentemente óbvias mas para alguns não tão óbvias assim. (Numa outra adopção uma vez telefonou-me um tipo que queria um gato para a namorada com quem vivia há um mês, e quando lhe perguntei "então e têm quem vá cuidar dele nas férias?" a resposta foi "ah, nós não vamos de férias" e eu "pois, está bem, mas e se fossem?" e ele "ah, mas não vamos"... e claro, a "audição" ficou logo por aí). De resto, o Mimos não discrimina, gosta de toda a gente desde que o mimem (para logo começar a ronronar tipo tractor :) ). O anúncio já está no Adopta-me e na Felinus. A quem quiser ajudar obrigadas mil!
7.8.09
E quem não salta não está de férias, olé, olé!
Mega maratona de trabalho concluida, depois de quase duas semanas de ausência total da blogosfera em geral e do mundo lá fora em particular!
E assim sendo.... VACACIONEEEEEEEEEEEEES! :D
28.7.09
26.7.09
Santa idiotice
Está a dar o Tubarão XXIII, dobrado em espanhol (pois...). Se não fosse tão trágico que esta idiota saga não tivesse contribuido para a desinformação total sobre a espécie (e em certa medida, pela sua quase extinção), o filme até tinha piada, de tão ridículo que é. Parece que os netos do Tubarão I andam a caçar os netos do tipo que fez explodir o Tubarão I. Selectivamente, claro.
23.7.09
La Coruña
Entretanto, estou em La Coruña até 31 de Julho (já tinha dito?). Ai que giro, a Galiza, tão bonita, sorria, está em Espanha, e outras blasfémias do estilo. Já tive de ir comprar um chapéu de chuva. Aqui o tempo está assim (passo a descrever um perído de duas horas): faz sol e depois frio e depois sol e depois chuva e depois vento e depois frio e depois calor húmido e depois chuva equatorial e depois chuva molha parvos - e já me estou a passar. Calor daquele que é suposto fazer em Julho, nadinha! Eu detesto ter (quase) sempre razão. Como expus aí para baixo já não sei em que post, parece que o meu primeiro dia de praia vai ser mesmo a 1 de Agosto. (Tentei usar aquela estratégia que consiste em dizer que se espera o contrário daquilo que realmente se quer, para levar a outra pessoa a fazer o que nós queremos só para nos contrariar: funciona com a minha irmãzinha, funciona com o meu queriduxo, não funciona com o sacaninha de algibeira do São Pedro. Azares da vida.)
Componibili
22.7.09
Um estudo sociológico deveras rigoroso
O engraçado é que a minha dúvida deveras existencial permitiu-me fazer um estudo sociológico deveras rigoroso. Vejamos:
- As meninas das ciências exactas escolheram, praticamente sem hesitar, o relógio cromado, mais uniforme, elegante e sofisticado.
- As meninas das "outras" ciências, também sem grandes dúvidas, elegeram o relógio vermelho, mais caótico, arriscado e original.
A prova absoluta da fiabilidade deste estudo é o facto de cada uma destas tendências ter ficado devidamente ilustrada por um par de excepções. Que, portanto, confirmam a regra. Olé!
(O que eu não sei é o que isto significa, mas não há-de ser nada...)
Uma dúvida deveras bem resolvida
Consolidadas e contabilizadas as respostas via blog, mail e facebook, já decidi: a subtileza metalúrgica do cromado vai para a sala, a paixão vermelho-sangue dos números para o escritório. Já dizia alguém (dizia?), se não consegues escolher, fica com ambos (já sei, são os homens que costumam dizer isto, mas em relação a mulheres...)! Mas pronto, o relógio para o escritório compro-o lá para o fim do Verão, já já, não pode ser...
Muito obrigada a todas, apreciei as respostas e o esforço de ponderação, apesar de não conhecerem a minha sala. Lá para o Natal espero já ter a casa apresentável e poder convidar as que ainda não tiveram a honra de visitar o palacete da Paiva Couceiro (acho que seria mais apropriado chamar-lhe a masmorra ou a torre, dado que é um 4º andar sem elevador...).
A "melhor" resposta foi a da minha irmã, que, no tom jocoso que a caracteriza, respondeu simplesmente "o vermelho, aborto!". É muito fofinha a minha irmã, e muito simpática... depois estava muito irritada com as trocas de e-mails porque o outro relógio estava a ganhar. Ai, como é bom ter 20 anos... tantas preocupações e motivos para o enfado! Marianinha, prometo que vou alternando entre os dois, para quando vais lá a casa poderes ver o teu amado relógio dos números em lugar de destaque. E até to posso emprestar temporariamente, à troca do vestido lindo que ouvi dizer que arranjaste na Desigual. :)
21.7.09
Eu juro que adoro a roupa da Mango
Mas aborrece-me de morte que não haja nada que se possa lavar na máquina. Credo.
20.7.09
Onde é que você estava no dia 20 de Julho de 1969?
Eu ainda não estava no planeta "Existência", mas gostei de ouvir a minha mãe a contar como se fosse hoje, o dia do grande passo para a humanidade. Que estava na Golegã de férias com os meus avós, que só tinham televisão em Lisboa e que tinham ido até ao Café Central, onde a vila estava reunida em peso a ver a emissão em directo, a preto e branco, claro. Tinha 13 anos, "o teu avô era tão novo", e nesse dia muitos terão achado que hoje já todos teríamos a nossa nave espacial privativa, à laia de automóvel voador. Foi há 40 anos.
Há momentos assim. Chamam-se História.
PS - Eu sei das implicações políticas, talvez mais importantes que as científicas, da guerra fria, da controversia, tudo isso. Mas ainda assim, irrita-me um bocado que a Google, que por dacaquelapalha faz uns bonecos, não tenha feito um logotipo para a ocasião. Talvez daqui a dez anos...
19.7.09
Onde cabem dois, cabem três
Gosto mesmo do Ikea. E este anúncio está tão giro que até me vêm lágrimas aos olhos.
18.7.09
14 days
Até à minha primeira ida à praia do ano faltam (vá, gozem): 14 dias, nem mais um. Assim sendo, hoje comecei as minhas sessões de raios UVA anuais. Até convivo bem com o facto de ser branquela, apesar dos ares de superioridade dos (e das) peles-vermelhas mediterrânicos/as "aaahh, já foste de férias... pois, é que estás tão branquinha, ninguém diria...".
Infelizmente, se não preparo a pele, gradualmente, antes do primeiro embate com o vigoroso sol de Porto Covo, por muito que me esforce, vou apanhar um escaldão num qualquer bocadito de pele mais desprevenido. Já apanhei escaldões nos pés e nas orelhas, só para citar dois unsuspected spots. E mesmo há sombra e besuntada de protector 250 apanho escaldões, durante as "horas más". É um suplício.
Para juntar à festa, o melhor de tudo é: os meus escaldões são invisíveis (isto sim, é um milagre da ciência. Posso estar em estado transe-tortura, que até uma corrente de ar faz as vezes de uma dolorosa chibatada, mas as pessoas olham para mim e categoricamente veredictam que eu não tenho escaldão nenhum, ora essa, escaldão que se preze é vermelhusco, ou pelo menos rosa-gamba, mas definitivamente não é transparente. E portanto não se compadecem das minhas dores e tocam-me (arrrrrgh), e roubam-me a sombra, e levam-me à força à água arrastando-me pela areia (dor, muita dor), e outros miminhos similares.
Já lá vai o saudoso tempo em que tinha 3 meses de férias e 2 meses e meio de praia, e podia preparar cautelosamente as minhas primeiras dates com o astro-rei. Até novo aviso, em 2009 vou fazer exactamente 11 dias de praia. Por isso, no primeiro dia já tenho de estar douradinha e sardenta, e assim, sim, vai ser uma maravilha...
17.7.09
Isto sou eu quando fizer o meu ano sabático
É só tirarem o rapazinho e porem-me a mim, mas a felicidade vai ser a mesma: total. Notam, no segundo 30, que um dos leões deixa-se cair em cima do tipo? É o chamado "tombo à Suances". Consiste em dar meia volta e tombar tipo morto para cima do "alvo". O gato Suances pratica este ritual diariamente, com a vantagem óbvia de ser levezinho. Bom, pelo menos bastante mais que os gatinhos do video.
16.7.09
Uma dúvida deveras existencial
Não vou poder comprar os dois (pelo menos por agora, ih ih ih). Adoro ambos. O vermelho ia ficar a matar naquele bocado de parede, e acho a estética dos números muito bem conseguida. No entanto, aquele toque de metal industrial dá cabo de mim (ou não seria eu a pessoa que acha as refinerias bonitas).
O meu coração palpita (...como uma batata fri-ta!), é ainda pior do que se me pedissem para decidir entre o olhar (e aqueles dentes perfeitos)"aqui te pillo, aqui te mato" do Robert Pattinson e o extraordinário peito depilado "porquê algodão quando pode ter seda" do Cristiano Ronaldo. Não sei, não sei mesmo.
A paixão vermelho-sangue dos números?
Black Lotus, by Karlsson Ou a subtileza metalúrgica do cromado?
Sugestões?
15.7.09
Acerca da censura e etc.
Acabei de ver, com um intervalo de 10 minutos em dois canais de música diferentes, o vídeo da música da Pink, o "Please don't leave me". Tendo vários detalhes mórbidos, como só ela se lembraria (ou os produtores, whatever), o que mais me despertou a atenção foi ter visto dois videos substancialmente diferentes. Um deles estava abusivamente censurado. E não falo de censura vocal, falo de censura visual. Havia efectivamente cenas diferentes em cada um dos videos. Se calhar é normal, mas eu nunca tinha visto algo assim. Também não sou muito dada aos canais de música, talvez seja isso, mas enfim. Ora vão lá ver o original (a Pink não deixa postar aqui) e vejam lá se adivinham que partes foram "adaptadas". Aposto que se os papéis homem-mulher estivessem invertidos, o vídeo nem sequer tinha visto a luz do dia. Porque assim parece uma piada de mau gosto. Ao contrário, é a crua realidade. Ora imaginem. Pois é, nestas coisas é que a igualdade é uma conceito fixe, mas pouco mais.
11.7.09
Da gordura (ou, vá, do CO2)
O meu querido, que, além de muito inteligente, é um bocado nerd, está aqui muito contente ao meu lado a ler-me notícias do slashdot para evitar ter de estudar para uma cadeira do mestrado. (Isto também tem muita piada, principalmente porque eu não tenho saído para ficar a fazer companhia ao menino, que tem muito que estudar, o pobrezinho. Mas adiante, que este não é o tema do post.)
Bom, mas aqui está ele muito entusiasmado (continua a recitar notícias geeks como se não houvesse amanhã) a contar-me que agora fizeram uns ratos que convertem a gordura em dióxido de carbono. Como isto é fixe e inovador e outras coisas desse estilo.
Mas a mim, o único pensamento que me ocorre é: que grande estúpido desejaria fazer uma coisa destas? Então andamos nós a investir triliões de dólares euros a lutar contra o aquecimento global (coisa que até ver, ninguém conseguiu provar se vai valer a pena e se vamos conseguir evitar o que quer que seja), para depois virem uns mancebos e dizerem "gordas e gordos deste mundo, gulosos obcecados com a linha, estejam à vontade, enfardem à bruta, que nós no fim convertemos tudo em CO2 e assunto arrumado".
Pois.
E já agora, como se liberta o CO2 da banha? Evapora simplesmente? Ou vamos assistir à globalização total do pum como modo de vida? "Ah, é que não é um pum, é um tratamento caríssimo da Corporación Dermoestética, um must!" Era só o que mais faltava. Fim da civilização sim, mas pelo menos lancem-nos um meteorito, que sempre é menos doloroso...
8.7.09
Um sonho
Hoje tive um sonho espectacular. Se houver algum psicanalista na plateia que queira ajudar este caso perdido da ciência, faça o favor.
Estava no IST, e estavam a decorrer festas. A Alameda do Técnico estava cheia de gente.
As pessoas eram as mesmas dos meus mandatos na AEIST, por isso isto deveria ser algures entre 2002 e 2004. Eu andava de um lado para outro a cuidar de coisas da organização dos ditos eventos.
Havia uma corrida de ciclismo por Lisboa e a equipa da AEIST estava à frente, com dois ex-colegas muito pouco ciclistas...
Havia um concurso de miss IST com gajas muita giras, mas lembro-me de ouvir um membro do juri comentar "isto nem se compara com outras universidades".
Precisava de falar com o meu ex-namorado (que em 2002 era ainda meu namorado, mas que no sonho já aparece como ex-namorado) e de ele aparecer e muito rapidamente dizer "Falamos logo à tarde." Enquanto eu olhava para o relógio para ver as horas (eram 15 em ponto) ele desaparecia.
Depois, de repente, a Alameda transformava-se num monte de lixo (parecido com aquele que fica no fim dos arraiais), o céu punha-se muito cinzento e fazia um vento fantasmagórico, e quase não havia pessoas.
E não sei como, eu percebo que é porque vai começar uma guerra e por isso todos fugiram. E eu fujo também, no Citroën AX que tinha nessa altura, com a minha irmã, que no sonho aparece com uma menina de 5 anos. E a seguir estamos num avião, e a seguir já estamos num barco, a chegar a uma ilha. Mas olhando melhor, não é bem um barco onde nós estamos, é uma asa de um avião.
Detalhes interessantes: durante várias partes do sonho eu ando completamente nua, sei-o e não me importo nada com isso; durante todo o sonho, o meu actual namorado, que no sonho também o é, está a estudar no CIIST.
...
Ok. Há aqui umas óbvias.
O eterno trauma de que nós, as do técnico, nunca seremos tão giras e boas como as de humanidades...
O meu ex-namorado foge, porque não tem feito outra coisa que não evitar-me, desde que acabámos. Isso do ficar amigos depois de uma relação era claramente um sonho de adolescente um simplesmente uma estupidez.
A minha irmã sempre a aparecer como uma criança indefesa, pelo eterno sentimento de protecção que tenho em relação a ela, apesar de ela já ter 20 anos.
A asa do avião no meio do Atlântico, porque no mais íntimo de mim não faço 10 voos por mês de ânimo leve, há sempre um bocadinho de medo lá para o meio.
Mas agora...
o que significa que de repente tudo muda e vem uma guerra?
E porque é que eu ando nua, e isso não me custa?
No idea. Os sonhos são assim.
7.7.09
Houston...
...cuidado, muito cuidado, porque ainda antes do final do ano, vou andar a laurear a pevide pelos inúmeros shoppings da terriola (e pronto, também pela NASA, já agora). É verdade que Houston não estava no meu Top1o de cidades a visitar nos Estados Unidos, mas enfim, não me faço de díficil. Afinal, com viagem paga e formação de luxo, o que posso pedir mais? Ainda faço escala em Nova York, pode ser que dê para beber um Cosmopolitan num bar fashion do aeroporto. Ah ah, estou a delirar. Dólar, por favor, desce, desce, desce! Esta viagem vem mesmo a tempo do Natal... :)
6.7.09
Com isto da apresentação do Cristiano está tudo em polvorosa e até parece que Madrid é o centro do mundo! Hoje no meu avião vinha o Eusébio itself, nem queria acreditar quando o passei por ele. Mas era mesmo ELE. Coitadito, está velhote e tinha assistência (cadeira de rodas) à espera dele em Madrid. Mas sempre humilde e simpático, um exemplo a seguir. Pelo mesmíssimo Cristiano Ronaldo, para começar.
2.7.09
Simplesmente Madrid
Madrid comecou por ser, back to 2005, uma alternativa a estar mais um tempo em casa dos pais à procura de um emprego incerto e mal pago, que é isso que espera a grande maioria dos recém-licenciados portugueses, ou pelo menos todos os que não têm uma rampa de lançamento chamada cunha. Disso nem o Técnico nos salva, com todo o seu nome e história, com todas as férias que não tivemos por comparação com outras áreas, com todos os exames a contar valores para chegar ao 10, que no IST é assim, lá vêm os putos com grandes médias do secundário e agora toca a mostrar-lhes que são uns asnos e que isto da matemática não são números, não senhor. E uma coisa é informática ou civil ou electro, outra coisa é engenharia química e afins, num país com meia dúzia de empresas de vão de escada a que todas juntas se chama pomposamente de indústria.
Madrid alternativa ao desemprego depressa se converteu em Madrid only happens in Madrid e sim, é verdade, é preciso estar cá para sentir-lhe o gostinho, não me venham cá com tetras do "eu gosto é de Barcelona", e isto sem desmérito para as Ramblas mas freaks há-os às dezenas em Lisboa. Madrid é Madrid, ponto final parágrafo, e sem não acreditem provem que depois falamos.
Deixei Madrid desfeita em lágrimas, porque não queria ir, não queria o que me esperava, aquele paraíso da qualidade de vida sem engarrafamentos, ainda mais à beira mar plantado e com o melhor peixe do mundo. Sines, terra abençoada e que de tão interessante fez Vasco da Gama atirar-se ao mar e só parar na Índia. Sobretudo, não gostei que me tirassem Madrid porque nunca gostei de fazer nada que me fosse imposto, e às marionetas até lhes acho piada, mas vistas desde aqui, da plateia.
Assim, voltar para Madrid, conseguir voltar para Madrid, foi divino, foi mágico, foi a concretização de um sonho. Foi LINDO. E assim na brincadeira, já passaram mais de dois anos do meu regresso. Dois anos em que muito mudou, e em que a minha amada Madrid, esta Madrid que afirmo amar e desejar como nenhuma outra, tornou-se na cidade onde tenho casa, pouco mais.
Madrid deu-me um novo emprego pelo qual muito ansiei. Só que desde então, é só andar para trás e para a frente, mais as idas a Lisboa, que todos os que mais amo estão por lá, e para Madrid resta de mim a parte cansada, ufa, esta semana estou cá, já que estou tenho de aproveitar para tratar de 50 mil coisas e olha, lá estou eu outra vez a apanhar um avião e a ver as torres já terminadas e tão brilhantes. Lá do alto, são ainda mais bonitas. Madrid deu-me tanto, que não me sobra tempo para Madrid.
E oh, se é bom viver Madrid! Esta cidade, que de não ter praia tem tudo o resto. Mas as coisas são mesmo assim, felizmente para mim sempre imprevisiveis, ensinando-me diariamente que os planos só devem ser feitos para os podermos ir retocando, redefinindo e, de vez em quando, revampeando.
Mas Madrid é, independente do resto, a minha cidade paixão. Sempre pensei que só fosse possível amar assim pessoas, ou Lisboa. Mas não. Lisboa é amor paternal, este é antes daquela espécie que desejamos viver para sempre e todos os dias.
1.7.09
Não percebo
Morrem oito mil pessoas por ano, em Espanha, de gripe normal. Ninguém comenta. Morre uma pessoa de gripe "A" e é um ai jesus que não se aguenta.
(Acho que é o mesmo síndrome que faz as pessoas ignorarem os números escandalasos de mortes por acidentes de tráfego e evangelizar os dos acidentes de avião...)
23.6.09
20.6.09
Quando a escolha é, ou viver a vida, ou escrever no blog, o blog que me perdoe, mas não é, de todo, imprescindível. Entretanto, nestas coisas das letrinhas, como em tanto da vida, ter ganas é sine qua non. E com este calor, ganas mesmo, só de praia. Ou, pronto, versão Madrid, piscina e claras con lemón.
29.5.09
'Cause Madrid only happens in Madrid
Porque Madrid no es nada especial, no tiene un gran río ni apenas rascacielos. No tiene ruínas, ni playa, ni mar. Pero tiene la gente, el rincón inesperado, la animación constante, la variedad. Vale la pena llevantarse temprano por una vez para vivir un día la vida de Madrid.
28.5.09
Cuando me vaya
Nunca pensé que llegaria,
nunca creí en ese momento,
te cambia la vida
sin que tengas nada para seguirla,
te cambia y no piensas
en lo que te olvidas...
...y te despiertas un buen dia,
lo ves todo al revés.
Miras atrás, ves tu camino,
el que hicieros tus pies,
y mandas besos para todos
los que volveras a ver,
tantos recuerdos enlatados
en fotos de carnet,
en lagrimas de ayer,
en todos los momentos
que a tu lado yo esperé...
Que cuando me vaya
no caiga una lagrima por mi,
que solo quede la amistad,
tantos sueños que recordar...
Que cuando me vaya
y coja ese tren una vez mas
y ya no entre por mi ventana
ese dulce olor a sal...
Que cuando me vaya de aquí,
de mi tierra, de mi gente,
de mi tierra la que me vio nacer
la que me vio crescer
la que me vió ganar
y me enseño a perder...
Melocos y Quinta Estación
27.5.09
Baaaar-ça!
O jogo começa. O Manchester entra melhor, mas aos 10 minutos leva na pá e a partir daí a coisa fica aborrecida. A comprová-lo, Eva Longoria na plateia a ver uma revista. Cristi não marca, nem tira a camisola, embora a câmara o filme a cada 0,2 segundos. Despois do intervalo Barça rules, é golo outra vez, o Cristi passa-se, leva amarelo (mas que mau perder, sinceramente)... e continua sem tirar a camisola. Barça ganha, Messi vai levar a bota de ouro, óbvio, os hermanos rejubilam, e os bifes nem vê-los, nem ouvi-los. O Barça acaba a temporada com a liga, a taça do rei e a champions, e amanhã o El País proclamará Espanha o país com a melhor equipa do mundo. No entanto, no campo e nas bancadas, são as bandeiras da Catalunha que se ostentam. After all, isn't Catalonia Spain? E pronto, para o ano há mais.
Temos final!
Ui ui ui, já não se via este alvoroço desde a final do Euro (sim, aqui em Espanha, como é compreensível, a final do euro foi assim uma coisa GRAAAAANDE). Descobri que 90% dos galegos são do Barça (by the way, ando por La Coruña). Também descobri uma rádio galega que diz "Buenas tardes, son las 7 en Galicia, las 6 en Portugal. Sim, não diz "las 6 en Canarias". Diz "las 6 en Portugal". Ainda não decidi se isto é uma coisa boa ou má.
Entretanto, vou tomar um banho quente para me preparar para o jogo, que tenho um stress dentro de mim que não se compreende... nem sequer vou torcer por nenhuma das equipas em particular, embora confesso que gostava que o Cristizinho tirasse a camisola muitas vezes, fosse lá porque motivo fosse (aquele peito, mmmm, aqueles braços, aaaaah, aquela ausência paradisíaca de pêlos... ai ai)!
25.5.09
Here I go again
É verdade, a estas horas escandalosas já despachei a minha bagagem e já estou a tomar o pequeno-almoço en Barajas. Ocorre-me agora que os dois sítios mais abarrotados às 6 da manhã são muito possivelmente, as discotecas e os aeroportos. A música é que outra, mas pronto. Mais uns três cafés e acordei.
24.5.09
Tom Sawyer
Eu continuo a saber, de cor e salteado, os genéricos dos desenhos animados da minha infância. Este em particular, é um dos meus favoritos. :)
23.5.09
Ainda a mudança
Isto de mudar de casa tem o seu quê. Permite-nos, por exemplo, fazer umas quantas análises sociais interessantes.
Homens das mudanças: carregadores brasileiros, com uns corpos invejavéis (coitados, tb pudera), humildes, a trabalhar a mil à hora. Chefe português, gordo, assim a dar para o xico-esperto, a ver se se escapava de passar recibo.
Homens que entregaram o frigorifico (lindo de morrer, já agora): brasileiros, educados, rápidos, eficientes, bem dispostos.
Homens que entregaram a máquina de lavar roupa (não tão bonita como o frigorifico, mas toca uma musiquinha muito panasca qdo acaba de lavar): portugueses, brutos, queixosos, que eu tinha tido muita sorte pois por contrato só têm de entregar até ao terceiro andar em prédios sem elevador (isto por acaso dá-me vontade de ir à Worten fazer uma reclamação, são mesmo exploradores).
Homens do Continente: portugueses, queixosos, que nunca na vida deles tinham carregado com tantos sacos de areia de gato. Pois, por algum motivo eu pago para me levarem as compras a casa.
Senhor da TV Cabo: brasileiro, educado, eficiente.
Senhor do Gas Natural: português, pintas, armado em bom.
Posto isto: brasileiros 1 - portugueses 0.
22.5.09
Tudo vai bem quando acaba bem
Sms do meu gajo:
"Amor, cheguei a casa. Quico debaixo dos cobertores, Suances em cima da cama, Primavera à porta. Pouco a pouco, tudo volta ao normal."
Casa sem os meus (quatro) gatos, não é casa que se preze.
21.5.09
Tenho bicho carpinteiro
Desta vez a minha ausência neste blog não foi devida a preguicite aguda. A verdade é que mudei de casa em Lisboa (isto de ter duas casas tem que se lhe diga).
Vantagens da nova casa:
- está a estrear, foi completamente remodelada
- tem uma cozinha decente
- é maior
- é mais barata
- o prédio é de "placa" (as coisas que uma pessoa aprende), pelo que não ouvimos os vizinhos a fazer xixi (e etc.)
Desvantagens:
- passámos de um 3º para um 4º andar sem elevador
- o vizinho do lado tem um aspecto assim a dar para o psico
- demoram 6 a 8 semanas para transferir linha/internet
- a mudança deu uma trabalheira (mas perdi 1,5 kg - afinal isto é uma vantagem!)
Agora *só* falta decorar! :)
6.5.09
Pois
"A conciliação familiar, que por sorte está legislada e é motivo para processar empresas, chefes e pôr a mexer os sindicatos, é uma teoria bonita mas à que convém, pelo bem da reputação de cada uma de nós, nunca acolher-se. Passámos de exigir direitos de igualdade, paridade e o caneco à obrigação social de renunciar a eles. E isto, desculpem-me a franqueza, é a maior filha da putice que nos podia ter caído em cima."
Para ler completo, da sempre certeira Rititi.
5.5.09
Fuck the UK
Porque é que Portugal importa e consome com tanta felicidade as historietas do UK?
Aqui há uns tempos, foi um sem fim daquela tipa vulgaróide virada estrela cancerosa. Agora é a gaja feia como os cornos que mete toda a gente a chorar.Pelo meio ainda tenho que comer com as novas campanhas para ver se "encontram" a Maddie daqueles filhos da puta cheios de cunhas dos paizinhos.
Ok que os ingleses nos ajudaram nas invasões francesas e tal, mas isso já foi há colhões. É irritante o grau de vassalagem que se vive na sociedade portuguesa. Como se eles o merecessem, do alto do seu convencimento. Cheios de salamaleques, os parvos.
Olhem, consumam David Bisbal, tb virou famoso na operação triunfo aqui dos hermanos. Pelo menos não parece saído do Shrek. Ah, pois, ninguém sabe quem é... já me esquecia... saber coisas tontas de Espanha é uma bimbalhice. Já saber coisas tontas do UK, enche-nos de magnificiência e cultura geral. Somos mesmo in.
2.5.09
Os gatos da minha vida (#10) - Quico
Fiz amizade com ele na rua onde vivo, em Madrid. Encontrávamo-nos todos os dias depois do meu trabalho, normalmente ele estava à porta do meu prédio à espera da latita. Referia-me a ele como "o meu Quico espanhol", por ser parecido a um Quico que tive (foi o gato que mais anos tive, até hoje).
O Quico era o macho alfa lá da rua. Quando um dia apareceu todo magro e escafiado das lutas, lá fui eu a correr com ele para o veterinário. Ficou temporariamente em recuperação em minha casa. Um dia saí para o trabalho, esqueci-me da porta da cozinha aberta. Quando cheguei descobri Quico e Suances, muito amigos, a dormir a sesta na minha cama. Obviamente, já não voltou para a rua. Agora também vive em Lisboa, com o "dono".
Os gatos da minha vida (#9) - Primavera
A Primavera foi a última "coisa" que trouxe de Sines quando me vim embora. Abandonada ao pé de uma colónia de gatos de rua no início da Primavera de 2007, não tinha grandes possibilidades de sobrevivência. Mas não pude meter-me no carro e vir embora assim. Por isso, meti-a no carro e trouxe-a também.
Preta, leucémica(FELV+) e cega, a única pessoa que descobri que a queria adoptar tinha um T2 e mais de 20 gatos. Resultado: a Primavera foi adoptada pelo "dono". Retiraram-lhe um olho, foi esterilizada, leva gotas diárias no outro olho para não inchar. É uma badocha porque come muito e corre pouco. Mas é uma Miss Badocha! :)
Os gatos da minha vida (#8) - Suances
Uma voluntária da Madrid Felina recolheu-o na zona de Suanzes. O seu nome resultou, portanto, de um erro ortográfico. Não consigo imaginar o que lhe pode ter acontecido, mas coisa boa não foi de certeza.
Ainda hoje apresenta comportamentos típicos de animais espancados. Quando veio para minha casa de Madrid, em Março de 2008, esteve um mês debaixo de uma mesa, sem sair, sem se mexer. Não se lavava sequer. Ao fim de três meses saltou, pela primeira vez, para cima da minha cama, comigo lá :).
É espectacularmente inteligente e muito tolerante com outros gatos. De pessoas que não conhece tem medo, mas cada vez menos. Tem aproximadamente 6 anos, e em Novembro passado emigrou para Lisboa, onde vive com o "dono". É FIV+.
Os gatos da minha vida (#7)
Depois deste post, pus-me a pensar que, se eles soubessem que eu andava a publicar fotos suas de tão má qualidade, iam desatar a afiar as unhas no sofá da sala. Ora, não convém. Visto lo visto, é melhor que se fiquem apenas pelo encher T-U-D-O de pelos).
Como dona que é dona, respeita o seus gatos, estivemos todos a fazer uma sessão fotográfica muito fashion, muito vogue, e nada de ousarem pensar que os meus gatos são vulgares: eles são LINDOS (o facto de parecerem vacas é um detalhe sem importância).
É preciso dizer suas coisinhas: 1) os meus gatos foram todos adoptados da rua, já adultos. 2) Gatos são gatos. Apelidar-me de "dona" é uma mera formalidade que me deixa a consciência tranquila. Na verdade, eles são mais donos que eu.
1.5.09
Home, sweet home
Ahhhhhh, é tão bom acordar à hora que se quer, e passar o dia todo na molenguisse...
30.4.09
Ai, ai...
Eu tenho muita sorte.
Hoje, que tinha reservado voo à hora de almoço, que ia chegar cedinho a Madrid, que à hora de almoço os voos têm muito menos atrasos que à noite. Eu merecia, a sério que merecia, depois destas semanas, depois do projecto feito, depois da mega apresentação/reunião bem sucedida de ontem, depois de ainda ter ido de manhã dar graxa aos clientes (devia era ter ficado a dormir no hotel).
Mas não. Por motivos metereológicos, o voo anterior foi desviado para o aeroporto de Santiago. Portanto, lá vou eu passear de autocarro, que para A Coruña o avião já não vem. E depois a ver a que horas saímos. E se não há mais problemas atmosféricos. E se a mala não se perde. E já agora, se o avião não cai.
Lá para as 9 estou em casa. Boa.
28.4.09
Just being Bruni
Os hermanos estão que nem loucos. Os programas cor-de-rosa exaltam de alegria. Os programas "sérios" também. A Carla Bruni veio a Espanha (e parece que trouxe o marido).
Bruni, a rainha e a princesa. (El Mundo)
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